segunda-feira, 31 de março de 2014
Matéria–Noticia Agora–ES 31/03/2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Ciclo do Livro Azul–Cachoeiro
domingo, 9 de março de 2014
CONVIVÊNCIA COM O ALCOOLISMO
ALANON-ES
Posted: 07 Mar 2014 06:41 AM PST
A organização Mundial de Saúde reconhece o alcoolismo como uma doença que pode ser detida, mas não curada. Os familiares de alcoólicos são afetados pela doença do alcoolismo: enquanto a obsessão do alcoólico é pela bebida, a obsessão da família é controlar essa bebida.
Essa obsessão leva as pessoas próximas ao alcoólico a ficarem ansiosas, sentirem raiva, alimentarem sentimentos de culpa, esconderem a situação e se tornarem sozinhas e frustradas.
Você pode se identificar com alguns dos textos abaixo. Clique no link:
Então você ama um alcoólico?
http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/entao-voce-ama-um-alcoolico.html
Descobri que eu estava doente
http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html
Desapego emocional com amor:
http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/05/desapego-emocional-com-amor-um-novo.html
Os Grupos Familiares Al-Anon tiveram sua origem em Nova York, E.U.A. em 1951 atingindo, hoje, mais de 100 países, com um total de aproximadamente 25.000 grupos. No Brasil, com aproximadamente 800 grupos, o Al-Anon existe desde 1965 e tem sua sede na cidade de São Paulo.
O Al-Anon inclui o Alateenpara os Membros mais jovens da família:
http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/alateen-e-para-voce.html
O que o Al-Anon significa para os parentes e amigos de alcoólicos:
http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/o-que-o-al-anon-significa-para-os.html
Você pode entrar em contato conosco, através do e-mail:
quarta-feira, 5 de março de 2014
VIDA VAZIA?...
VIVÊNCIA
REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 25 JUL/AGO/SET 1993
Um dia desses fui visitar um companheiro que está afastado do grupo e, conseqüentemente, na “ativa”. Este companheiro me recebeu bem, e desenvolvemos um “papo” amigável e cordial.
Este companheiro falou bem do programa de ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, continua aceitando ser um alcoólico, mas julga que para ele, durante o período em que esteve freqüentando o grupo, “A SUA VIDA ESTAVA VAZIA...”
Ao sair, após aquele diálogo, comecei a imaginar: “MINHA VIDA TAMBÉM NÃO ESTARIA VAZIA?...”
Iniciei, então, uma viagem introspectiva através do meu ego, inventariando minha existência. Voltei no tempo e no espaço e me encontrei na época de minhas bebedeiras, às rodas de “amigos” de então e deparei-me com uma “vida cheia”, onde não me faltava o que fazer. Sempre existia algo a ser feito (sempre em torno de uma garrafa).
Nessa viagem, pude novamente encontrar as mazelas vividas, o fundo do poço onde, por fim, me lancei. Sim, minha vida estava “cheia”, repleta de dor, sofrimento e desencontros. A solidão se tornou minha única companhia, e os “amigos” de antes, passaram a me ignorar, pois eu nada mais tinha para oferecer e através de alguns goles “comprar” as amizades.
O tempo passou. Tive a felicidade de encontrar ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, onde pude deter a macha do meu alcoolismo. Os anos foram se passando e uma nova motivação encontrei em minha vida: a satisfação de viver na SOCIEDADE, desfrutando de uma vida feliz e serena, onde muitos dos companheiros de A.A. se tornaram verdadeiros AMIGOS, aos quais nada precisei oferecer para desfrutar de duas amizades.
Assim sendo, hoje posso tranqüilamente dizer: MINHA VIDA ESTÁ CHEIA, cheia de amor, paz, felicidade e acima de tudo, cheia de SOBRIEDADE, que posso compartilhar com tantos outros companheiros de ALCOOLICOS ANÕNIMOS...
(Danton / Ribeirão Claro - PR)
VIVÊNCIA N° 25 JUL/AGO/SET /93
Reunião é fundamental
VIVÊNCIA
REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 75 JAN/FEV 2002
A recaída não começa no primeiro gole.
Ela termina no primeiro gole.
Após quase dois meses sem conseguir, por motivos diversos (reais e imaginários), ir às reuniões semanais no meu grupo, finalmente reuni força de vontade e, necessitada de dar meu depoimento, fui.
Já no banho, e mesmo antes, na cama, ponderei sobre tudo o que tinha para falar. Resumi daqui, pois geralmente o grupo é grande e nem sempre se pode falar muito, mas acrescentei acolá. Analisei meus sentimentos e minhas aflições, coloquei os fatos positivos que tinham sobrado de tudo o que me havia acontecido e que em parte haviam causado esse meu afastamento tão longo.
Enfim, o meu desabafo estava alinhavado na minha mente e ao mesmo tempo estava ansiosa para rever meus companheiros e novamente ser recebida com aquela alegria e consideração com que somos sempre recebidos nos grupos de A.A.
E qual não foi a minha surpresa quando cheguei, bem mais cedo, pois gosto de ajudar a arrumar a sala, e já encontrei lá outros companheiros felizes e atarefados, pois naquela noite dois companheiros iriam receber suas fichas e também estariam presentes representantes de vários outros grupos, da área e do escritório.
Logo percebi que não haveria de ser naquela reunião que poderia falar, principalmente com tudo o que queria desabafar. Participei, mas fiz novamente parte integrante desta Irmandade maravilhosa. Na volta para casa percebi que na realidade o que eu queria com todo aquele discurso era só fazer um pedido de socorro, era dizer: "Olhem para mim, vejam como estou sozinha e sofrendo. Fiquem com pena de mim, e se eu recair, não foi porque quis, mas sim porque me sentí fraca".
Sim, porque, com meu afastamento, a única coisa que eu iria conseguir era uma recaída, e no fundo era o que eu estava premeditando, não conscientemente, mas clara e objetivamente.
Durante dois meses cultivei dentro de mim as sementes da autopiedade, da solidão, da angústia e do medo, todas inimigas da serenidade. Deus, com sua sabedoria, me impulsionou para, ao procurar ajuda, mesmo de maneira errada, receber a bênção de ver dois companheiros num dos momentos mais gratificantes de suas vidas.
Que os fatos me sirvam de lição para que eu grave na minha mente o que tantas vezes ouvímos nas palestras e nos depoimentos: a frequência às reuniões é primordial para mantermos a nossa tão desejada sobriedade.
Assim, desejo de coração mais vinte e quatro horas de serena sobriedade para todos nós.
(Ieda B., Florianópolis/SC)
(Vivência - Jan/Fev 2002)