segunda-feira, 28 de abril de 2014

INTERDISTRITAL DE CTO ÁREA 21

Interdistrital do CTO maio  2014

Alcoolismo é doença–Física, mental e espiritual–Mata desmoralizando

 

Problemas-com-a-bebida 2

Novo Livro: Sobriedade Emocional

 

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sábado, 26 de abril de 2014

O QUE É DESLIGAMENTO EMOCIONAL?

    O QUE É DESLIGAMENTO EMOCIONAL 2

    • Desligamento não significa deixar de amar,significa que não posso fazer pelo outro aquilo que ele precisa fazer.
    • Desligamento não é cortar a comunicação, é a admissão de que não posso controlar uma outra pessoa.
    • Desligamento não é facilitação, mas deixar que haja aprendizado através das consequências naturais
    • Desligamento é admitir impotência, o que significa que a solução não está nas minhas mãos.
    • Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro, é fazer o melhor para mim mesmo.
    • Desligamento não é cuidar do outro, mas sim importar-se com o outro.
    • Desligamento não é consertar, mas dar apoio.
    • Desligamento não é julgar, mas permitir que o outro seja um ser humano.
    • Desligamento não é ficar no meio, controlando os resultados, mas deixar que os outros influam nos seus próprios destinos.
    • Desligamento não é ser protetor, é permitir que o outro encare a realidade.
    • Desligamento não é negar, mas aceitar.
    • Desligamento não é azucrinar, rejeitar ou discutir, porém descobrir minhas próprias limitações e corrigi-las.
    • Desligamento não é ajeitar tudo de acordo com os meus desejos, mas viver cada dia que vier e cuidar de mim mesmo(a) nesse dia.
    • Desligamento não é me arrepender do passado, mas crescer e viver o presente.
    • Desligar-se é temer menos e amar mais.
    (Autor desconhecido - Traduzido da revista"Alcoholism and Addiction - Outubro 1986) Vivência nº 48 de Julho/Agosto 1997

    sexta-feira, 25 de abril de 2014

    Parar de beber é fácil: DIFÍCIL É NÃO VOLTAR A BEBER


    " PARAR DE BEBER É FÁCIL "

    Dr. Eduardo Mascarenhas  (Psicanalista )
    Parar de beber é tão fácil que não há alcoólatra no mundo que não tenha parado de beber dezenas de vezes. Algumas delas - é verdade - duram não mais que uma tarde ou uma noite. Nesse período, contudo, o alcoólatra jurou a si próprio que jamais voltaria a beber.
    Geralmente essas decisões solenes de se manter afastado do copo vêm pela manhã seguinte de algum imenso pileque. A cabeça ainda está zonza, dói tanto que parece que há um martelo batendo no crânio; a boca está amarga e seca, o estômago em brasa, o corpo todo intoxicado. Nesse estado típico de uma "ressaca", vão reaparecendo, aos poucos, as lembranças da noite anterior: os vexames, as inconveniências, os despautérios. Acrescenta-se à ressaca física, a ressaca moral. Isso quando ressurgem as lembranças, pois muitas vezes o alcoólatra enfrenta a terrível angústia de não se lembrar de nada do que fez - o famoso "branco".
    De tantas ressacas e vexames, o alcoólatra pára de beber por meses e até por anos. Que alívio! parece que não padece mais daquela terrível compulsão. Nem sente mais vontade de beber: vai às festas e nem se liga no garçom. Sinceramente, não sente mesmo mais falta da bebida. Nem sonha mais com ela...
    Ora, com justa razão imagina-se curado. Não é mais alcoólatra. É uma pessoa como outra qualquer.

    DIFÍCIL É NÃO VOLTAR A BEBER

    Embalado nessa crença, estabelece a taxativa distinção: "beber é uma coisa, ser alcoólatra, outra".
    Por via das dúvidas, contudo, não convém arriscar. Nada de whisky, vodca, conhaque ou cachaça. Ele já sofreu demais e respeita o álcool. Agora, um chopinho gelado - só um - ou um gole de vinho branco, também geladinho, não há de fazer mal a ninguém;
    De fato, nada acontece. Naquele dia. Naquele dia seguinte, porém. à mesma hora, ele se lembra do dia anterior. E, pela primeira vez, volta a sentir uma vontadezinha de beber. Tenta se controlar. Aí vem aquelas ideias que até parecem sopradas por Satanás: "Mais um golinho não vai fazer mal! Hoje só. Amanhã você pára de vez. Só para matar a saudade!"
    Talvez tome mais uma bebidinha, talvez não tome, mas recomeça a tortura: a vontade de beber volta e a luta contra ela leva-o à exaustão; até nos sonhos ele está bebendo ou louco para beber e já acorda pensando nisso. Sua vida se reduz a isso.
    Nesse estado, a mente lhe propões um pacto: "Volte a beber, mas só à noite. Com moderação. E só bebidas fraquinhas, ou bebidas fortes com muito gelo e soda, em dose bem diluída, para render e não dar pileque". Ás vezes ele tolera esse pacto por alguns dias. Mas a vontade de beber não se modera nem se sacia. Manifesta-se cada vez com mais força. Aí ele volta a beber com a mesma fúria de antes. Talvez até com fúria maior, para ir à forra de todo aquele período em que não bebeu. Bebe tudo que bebia antes, mais tudo que deixou de beber.
    Procura médicos e hospitaliza-se. Toma todo o tipo de remédio. Desintoxica-se, descansa a cabeça. Se tem dinheiro, vai ao psicanalista.
    Mas nada resolve. Novamente pára um tempo de beber, para depois voltar ao álcool com voracidade redobrada.

    Dr. Eduardo Mascarenhas ( Psicanalista )
    Que o PS conceda-nos infinitas 24 Hs. SÓ POR HOJE!