quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Interdistrital do CTO Área 21

Interdistrital do CTO DEZ  2014

sexta-feira, 16 de maio de 2014

NÃO NEGUE AMOR AO PRÓXIMO–Al-Anon

ALANON-ES


 

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." 1 Corintios 13

segunda-feira, 28 de abril de 2014

sábado, 26 de abril de 2014

O QUE É DESLIGAMENTO EMOCIONAL?

    O QUE É DESLIGAMENTO EMOCIONAL 2

    • Desligamento não significa deixar de amar,significa que não posso fazer pelo outro aquilo que ele precisa fazer.
    • Desligamento não é cortar a comunicação, é a admissão de que não posso controlar uma outra pessoa.
    • Desligamento não é facilitação, mas deixar que haja aprendizado através das consequências naturais
    • Desligamento é admitir impotência, o que significa que a solução não está nas minhas mãos.
    • Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro, é fazer o melhor para mim mesmo.
    • Desligamento não é cuidar do outro, mas sim importar-se com o outro.
    • Desligamento não é consertar, mas dar apoio.
    • Desligamento não é julgar, mas permitir que o outro seja um ser humano.
    • Desligamento não é ficar no meio, controlando os resultados, mas deixar que os outros influam nos seus próprios destinos.
    • Desligamento não é ser protetor, é permitir que o outro encare a realidade.
    • Desligamento não é negar, mas aceitar.
    • Desligamento não é azucrinar, rejeitar ou discutir, porém descobrir minhas próprias limitações e corrigi-las.
    • Desligamento não é ajeitar tudo de acordo com os meus desejos, mas viver cada dia que vier e cuidar de mim mesmo(a) nesse dia.
    • Desligamento não é me arrepender do passado, mas crescer e viver o presente.
    • Desligar-se é temer menos e amar mais.
    (Autor desconhecido - Traduzido da revista"Alcoholism and Addiction - Outubro 1986) Vivência nº 48 de Julho/Agosto 1997

    sexta-feira, 25 de abril de 2014

    Parar de beber é fácil: DIFÍCIL É NÃO VOLTAR A BEBER


    " PARAR DE BEBER É FÁCIL "

    Dr. Eduardo Mascarenhas  (Psicanalista )
    Parar de beber é tão fácil que não há alcoólatra no mundo que não tenha parado de beber dezenas de vezes. Algumas delas - é verdade - duram não mais que uma tarde ou uma noite. Nesse período, contudo, o alcoólatra jurou a si próprio que jamais voltaria a beber.
    Geralmente essas decisões solenes de se manter afastado do copo vêm pela manhã seguinte de algum imenso pileque. A cabeça ainda está zonza, dói tanto que parece que há um martelo batendo no crânio; a boca está amarga e seca, o estômago em brasa, o corpo todo intoxicado. Nesse estado típico de uma "ressaca", vão reaparecendo, aos poucos, as lembranças da noite anterior: os vexames, as inconveniências, os despautérios. Acrescenta-se à ressaca física, a ressaca moral. Isso quando ressurgem as lembranças, pois muitas vezes o alcoólatra enfrenta a terrível angústia de não se lembrar de nada do que fez - o famoso "branco".
    De tantas ressacas e vexames, o alcoólatra pára de beber por meses e até por anos. Que alívio! parece que não padece mais daquela terrível compulsão. Nem sente mais vontade de beber: vai às festas e nem se liga no garçom. Sinceramente, não sente mesmo mais falta da bebida. Nem sonha mais com ela...
    Ora, com justa razão imagina-se curado. Não é mais alcoólatra. É uma pessoa como outra qualquer.

    DIFÍCIL É NÃO VOLTAR A BEBER

    Embalado nessa crença, estabelece a taxativa distinção: "beber é uma coisa, ser alcoólatra, outra".
    Por via das dúvidas, contudo, não convém arriscar. Nada de whisky, vodca, conhaque ou cachaça. Ele já sofreu demais e respeita o álcool. Agora, um chopinho gelado - só um - ou um gole de vinho branco, também geladinho, não há de fazer mal a ninguém;
    De fato, nada acontece. Naquele dia. Naquele dia seguinte, porém. à mesma hora, ele se lembra do dia anterior. E, pela primeira vez, volta a sentir uma vontadezinha de beber. Tenta se controlar. Aí vem aquelas ideias que até parecem sopradas por Satanás: "Mais um golinho não vai fazer mal! Hoje só. Amanhã você pára de vez. Só para matar a saudade!"
    Talvez tome mais uma bebidinha, talvez não tome, mas recomeça a tortura: a vontade de beber volta e a luta contra ela leva-o à exaustão; até nos sonhos ele está bebendo ou louco para beber e já acorda pensando nisso. Sua vida se reduz a isso.
    Nesse estado, a mente lhe propões um pacto: "Volte a beber, mas só à noite. Com moderação. E só bebidas fraquinhas, ou bebidas fortes com muito gelo e soda, em dose bem diluída, para render e não dar pileque". Ás vezes ele tolera esse pacto por alguns dias. Mas a vontade de beber não se modera nem se sacia. Manifesta-se cada vez com mais força. Aí ele volta a beber com a mesma fúria de antes. Talvez até com fúria maior, para ir à forra de todo aquele período em que não bebeu. Bebe tudo que bebia antes, mais tudo que deixou de beber.
    Procura médicos e hospitaliza-se. Toma todo o tipo de remédio. Desintoxica-se, descansa a cabeça. Se tem dinheiro, vai ao psicanalista.
    Mas nada resolve. Novamente pára um tempo de beber, para depois voltar ao álcool com voracidade redobrada.

    Dr. Eduardo Mascarenhas ( Psicanalista )
    Que o PS conceda-nos infinitas 24 Hs. SÓ POR HOJE!

    domingo, 9 de março de 2014

    CONVIVÊNCIA COM O ALCOOLISMO

    ALANON-ES


    CONVIVÊNCIA COM O ALCOOLISMO

    Posted: 07 Mar 2014 06:41 AM PST

    A organização Mundial de Saúde reconhece o alcoolismo como uma doença que pode ser detida, mas não curada.  Os familiares de alcoólicos são afetados pela doença do alcoolismo:  enquanto a obsessão do alcoólico é pela bebida, a obsessão da família é controlar essa bebida.

    Essa obsessão leva as pessoas próximas ao alcoólico a ficarem ansiosas, sentirem raiva, alimentarem sentimentos de culpa, esconderem a situação e se tornarem sozinhas e frustradas.

    Você pode se identificar com alguns dos textos abaixo.  Clique no link:

    Então você ama um alcoólico?

    http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/entao-voce-ama-um-alcoolico.html

    Descobri que eu estava doente

    http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html

    Desapego emocional com amor:

    http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/05/desapego-emocional-com-amor-um-novo.html

    Os Grupos Familiares Al-Anon tiveram sua origem em Nova York, E.U.A. em 1951 atingindo, hoje, mais de 100 países, com um total de aproximadamente 25.000 grupos.  No Brasil, com aproximadamente 800 grupos, o Al-Anon existe desde 1965 e tem sua sede na cidade de São Paulo.

    O Al-Anon inclui o Alateenpara os Membros mais jovens da família:

    http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/alateen-e-para-voce.html

    O que o Al-Anon significa para os parentes e amigos de alcoólicos:

    http://alanon-es.blogspot.com.br/2012/04/o-que-o-al-anon-significa-para-os.html

    Você pode entrar em contato conosco, através do e-mail:

    grupovisao.es@gmail.com

    quarta-feira, 5 de março de 2014

    VIDA VAZIA?...

    VIVÊNCIA
    REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 25 JUL/AGO/SET 12900176362Lg01n1993
    Um dia desses fui visitar um companheiro que está afastado do grupo e, conseqüentemente, na “ativa”. Este companheiro me recebeu bem, e desenvolvemos um “papo” amigável e cordial.
    Este companheiro falou bem do programa de ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, continua aceitando ser um alcoólico, mas julga que para ele, durante o período em que esteve freqüentando o grupo, “A SUA VIDA ESTAVA VAZIA...”
    Ao sair, após aquele diálogo, comecei a imaginar: “MINHA VIDA TAMBÉM NÃO ESTARIA VAZIA?...”
    Iniciei, então, uma viagem introspectiva através do meu ego, inventariando minha existência. Voltei no tempo e no espaço e me encontrei na época de minhas bebedeiras, às rodas de “amigos” de então e deparei-me com uma “vida cheia”, onde não me faltava o que fazer. Sempre existia algo a ser feito (sempre em torno de uma garrafa).
    Nessa viagem, pude novamente encontrar as mazelas vividas, o fundo do poço onde, por fim, me lancei. Sim, minha vida estava “cheia”, repleta de dor, sofrimento e desencontros. A solidão se tornou minha única companhia, e os “amigos” de antes, passaram a me ignorar, pois eu nada mais tinha para oferecer e através de alguns goles “comprar” as amizades.
    O tempo passou. Tive a felicidade de encontrar ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, onde pude deter a macha do meu alcoolismo. Os anos foram se passando e uma nova motivação encontrei em minha vida: a satisfação de viver na SOCIEDADE, desfrutando de uma vida feliz e serena, onde muitos dos companheiros de A.A. se tornaram verdadeiros AMIGOS, aos quais nada precisei oferecer para desfrutar de duas amizades.
    Assim sendo, hoje posso tranqüilamente dizer: MINHA VIDA ESTÁ CHEIA, cheia de amor, paz, felicidade e acima de tudo, cheia de SOBRIEDADE, que posso compartilhar com tantos outros companheiros de ALCOOLICOS ANÕNIMOS...
    (Danton / Ribeirão Claro - PR)
    VIVÊNCIA N° 25 JUL/AGO/SET /93

    Reunião é fundamental

    VIVÊNCIA
    REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 75 JAN/FEV 2002
    A recaída não começa no primeiro gole.
             Ela termina no primeiro gole.
    Após quase dois meses sem conseguir, por motivos diversos (reais e imaginários), ir às reuniõesexclusc3a3o semanais no meu grupo, finalmente reuni força de vontade e, necessitada de dar meu depoimento, fui.
    Já no banho, e mesmo antes, na cama, ponderei sobre tudo o que tinha para falar. Resumi daqui, pois geralmente o grupo é grande e nem sempre se pode falar muito, mas acrescentei acolá. Analisei meus sentimentos e minhas aflições, coloquei os fatos positivos que tinham sobrado de tudo o que me havia acontecido e que em parte haviam causado esse meu afastamento tão longo.
    Enfim, o meu desabafo estava alinhavado na minha mente e ao mesmo tempo estava ansiosa para rever meus companheiros e novamente ser recebida com aquela alegria e consideração com que somos sempre recebidos nos grupos de A.A.
    E qual não foi a minha surpresa quando cheguei, bem mais cedo, pois gosto de ajudar a arrumar a sala, e já encontrei lá outros companheiros felizes e atarefados, pois naquela noite dois companheiros iriam receber suas fichas e também estariam presentes representantes de vários outros grupos, da área e do escritório.
    Logo percebi que não haveria de ser naquela reunião que poderia falar, principalmente com tudo o que queria desabafar. Participei, mas fiz novamente parte integrante desta Irmandade maravilhosa. Na volta para casa percebi que na realidade o que eu queria com todo aquele discurso era só fazer um pedido de socorro, era dizer: "Olhem para mim, vejam como estou sozinha e sofrendo. Fiquem com pena de mim, e se eu recair, não foi porque quis, mas sim porque me sentí fraca".
    Sim, porque, com meu afastamento, a única coisa que eu iria conseguir era uma recaída, e no fundo era o que eu estava premeditando, não conscientemente, mas clara e objetivamente.
    Durante dois meses cultivei dentro de mim as sementes da autopiedade, da solidão, da angústia e do medo, todas inimigas da serenidade. Deus, com sua sabedoria, me impulsionou para, ao procurar ajuda, mesmo de maneira errada, receber a bênção de ver dois companheiros num dos momentos mais gratificantes de suas vidas.
    Que os fatos me sirvam de lição para que eu grave na minha mente o que tantas vezes ouvímos nas palestras e nos depoimentos: a frequência às reuniões é primordial para mantermos a nossa tão desejada sobriedade.
    Assim, desejo de coração mais vinte e quatro horas de serena sobriedade para todos nós.
    (Ieda B., Florianópolis/SC)
    (Vivência - Jan/Fev 2002)

    sábado, 22 de fevereiro de 2014

    O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA DA FAMÍLIA

    ALANON-ES


    Posted: 19 Feb 2014 09:26 AM PST

    O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA DA FAMÍLIA

    O alcoolismo afeta todos aqueles que estão próximos do alcoólico.  Participando das reuniões de Al-Anon, você encontrará ajuda e compreensão.

    Como você, todos no Al-Anon sabem o que é conviver com a incerteza e insegurança que o alcoolismo traz.  Neste momento crítico de sua vida, você pode fazer alguma coisa, procurando as reuniões de Al-Anon na sua comunidade.

    Nós o convidamos a experimentar o nosso programa.  Você pode ter uma vida melhor, livre de ansiedade, medo e desespero.  Nas reuniões de Al-Anon você encontrará outras pessoas que estão enfrentando os mesmo problemas que os seus.  Ajude-se!

    Entre em contato conosco:

    grupovisao.es@gmail.com

    11º ENCONTRO COM OS VETERANOS: Assegurando o futuro de A.A.

    Caríssimos(as) companheiros(as)

    Segue anexo o cartaz do nosso 11º Encontro Com Os Veteranos – Assegurando o Futuro de A.A. - a se realizar nos próximos dias 14 a 16 de novembro no Hotel Retiro da Rosa- Cachoeira do Campo-MG.

    Para os que já vieram, não necessitamos de muitas informações, para aqueles que nunca vieram fica o convite. O evento que já se tornou uma tradição. É um evento de A.A. aberto a AAs e não AAs. É importante frisar que é um evento com os veteranos e não de veteranos, ou seja, está aberto a todas as idades de vida e sobriedade.

    Basicamente o evento é composto por temáticas que abrangem nossos 3 legados - Recuperação, Unidade e Serviço - e 1 Painel com os Custódios Não Alcoólicos.

    É nosso objetivo ter a participação de pelo menos 1 companheiro de outro país como tem acontecido normalmente.

    O 1º Encontro foi realizado somente em um domingo e teve a participação de 47 companheiros. A partir do 4º ele passou a ser realizado em um fim de semana e o 10º, do ano passado, teve a presença de 217 participantes, ficando todo o Hotel pela primeira vez exclusivo para nós.image

    As inscrições e informações podem ser feitas pelos telefones citados no cartaz ou por email diretamente para mim. É importante informar para os que virão pela primeira vez que disponibilizamos de apartamentos para casais. É muito importante que a medida que forem fazendo as depósitos, nos informe para baixarmos.

    As reservas podem ser parceladas em até 7 vezes, mas é importante salientar que o sinal de pelo menos R$50,00 é necessário para assegurar a vaga.

    Outro ponto a ser destacado: aos companheiros(as) que fizeram a pré-reserva logo que encerrou o evento passado pedimos que confirmem as mesmas. São muitos os que estão nesta situação.

    Esperamos por vocês para compartilhar nossas experiências, forças e esperança. E, acima de tudo, aproveitar o máximo da sabedoria dos nossos veteranos e a serenidade de nossos amigos. Sempre com o objetivo de “Assegurar o Futuro de Alcoólicos Anônimos”.

    Um grande abraço

    Marcos P.

    31 8477 3554

    11º ENCONTRO COM OS VETERANOS: Assegurando o futuro de A.A.

    “Tudo o que sabemos está sujeito à revisão, principalmente as verdades”. ..

    DINHEIRO EM A.A.

    VIVÊNCIA
    REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 1 - MARÇO 1986

                  DINHEIRO EM A.A.

            FÁBIO C.

                             Juiz de Fora-MG

    1. Introdução

    Ao nos propormos falar sobre o tema "Dinheiro em A.A.", deparamo-nos   com   um   grande  obstáculo:  a  desinformação  generalizada nas lides de nossa Irmandade, sobre os verdadeiros princípios filosóficos e práticos,  farol  luminoso  a  guiar  a  trajetória tranquila e benéfica dos que,  como  nós,  optaram por um novo modo de vida.

        Entendemos que  uma  melhor  compre-ensão deste assunto só seria possível, caso  todos  os membros se entregassem ao estudo das raízes do nosso movimento, dos conflitos vividos pelos nossos co-fundadores e  dos  que  os seguiram, analisando em profundidade os legados a nós deixados,  além  da  proposição de um conhecimento histórico que nos permitisse  delinear,  ainda  que  com  uma  enorme  faixa  de  erro, um perfil de "quem somos, de onde viemos e para onde vamos".

    Entendemos, ainda, o aspecto imperativo de que saibamos um pouco sobre   o   tema   em  questão  - dinheiro -  antes  mesmo  de  discuti-lo, inserido na estrutura vital de A.A.

    2. Dinheiro

    Quando  um  homem  primitivo,  na  busca  de  saciar  sua fome, teve tanta  sorte  de  conseguir  abater  mais animais do que podia carregar, surgiu o impasse: Não tinha fome suficiente para tanta carne,  também não  lhe  agradava  a  idéia  de  jogar  fora aquilo que, afinal, lhe custara tanto esforço.

        Perto    dali,    um    vizinho    seu    vivia  um   problema   semelhante: superprodução.  Distraíra-se  fazendo  potes  e  agora,  que  chegava   a fome  sobravam-lhe  vasilhas,  mas faltava o que cozinhar dentro delas.

        Ocorreu,  porém,  que  o  caçador  e  o  oleiro  se  encontrassem.  E  o primeiro   teve   uma   idéia   luminosa:   cedendo  um  gamo  ao  oleiro, reduziria   seu   estoque   de  carne  sem  tomar  prejuízo,  pois  o  outro naturalmente   retribuiria   a   gentileza,    dando-lhe   um   pote.   Assim pensando,  propôs a troca, que foi aceita sem pestanejar. O oleiro, com a  fome  que  tinha,  seria  capaz  de  dar  até  seus  potes  todos por um bom pedaço de carne.

    Cada  qual  a  seu  destino,  sem  suspeitar que, com aquela barganha pioneira,  haviam  criado  um  campo  novo  e  importantíssimo  para   a atividade humana: o comércio.

    Em pouco tempo, barganhar tornou-se hábito dos mais divulgados e cada povo foi  aperfeiçoando  seus  próprios  métodos de trocar coisas. Trocava-se um  peixe por uma fruta,   isso por aquilo, num processo de economia chamado "escambo".

    Nesse  processo  rudimentar  surgia  um outro problema. O que valia mais?  Quantas  laranjas  valia  uma jaca? Quantos peixes por uma acha de lenha?  Era  preciso  estabelecer  uma medida de valor. O criador de gado  passou  a  usar  a  vaca  como  moeda-mercadoria  e a chamou de fortuna.  Assim  é  que,  cada  bezerro  nascido,  a fortuna  se duplicava. Dessa   forma   ia  aumentando  seu  pecúlio  (do latim: Pecus = Gado) e formando seu capital (do latim: Capita = Cabeça).

    Apesar  das  muitas  vantagens,  havia sérias desvantagens. O criador se  entristecia  cada  vez que uma de suas vacas atolava-se no pântano, lamentando-se: "Minha fortuna foi pro brejo".

         Provavelmente,   daí   a   expressão   " A   vaca   foi  pro  brejo",  para indicar  um negócio mal sucedido.

         Mais    tarde     uma    descoberta   revolucionária.   O   sal   tinha      a propriedade  de  conservar  os  alimentos, mas só era conseguido pelos que   viviam   próximo  ao  mar.  O  sal  virou  moeda-mercadoria  muito apreciada,  e assim,  na  Roma Antiga, um trabalhador recebia, por mês de  serviços  prestados,  três sacos de sal. Isso era considerado um bom "salário".  Na  China,  quarenta barras de sal valiam uma barra de ouro; quatro barras, um saco de arroz e assim por diante.

    Numa  evolução  natural,  muitos  foram  os o bjetos utilizados como moeda-mercadoria, como faca, chave, barras de metal, etc...

    Com  o  surgimento  das  moedas  cunhadas,  há cerca de 3.000 anos parece   ter   cessado  a  escalada  errante  na  busca  incansável  que   o homem   empreendeu   para   equilibrar   o   comércio   de  mercadorias essenciais à sua sobrevivência.

          Desde   então   o   dinheiro   (do Árabe - Dinar e do latim = Denarius) tem sido um parceiro inseparável de todos os povos. Qualquer que seja a  cultura,  qualquer  que seja a atividade, qualquer que seja o objetivo de  qualquer grupo ou sociedade, o dinheiro foi e será a alavanca capaz de     remover    obstáculos   e    possibilitar    o   atendimento   de   suas necessidades  e  dos  desejos  básicos,  no  campo  material, evidentemente.

    3. O dinheiro em A.A.

    Desde   os   primeiros  e  inseguros dias de A.A. o dinheiro - ou a falta dele - tem  sido gerador de grandes problemas. Os estudiosos de nossa literatura  devem  se  recordar  de  fatos  marcantes  e fundamentais na estrutura    de    ALCOÓLICOS  ANÔNIMOS,   como   instrumento   capaz  de colocar sobriedade ao alcance de todos.

    Causa de muitos bens e também de muitos males, o dinheiro é o símbolo de prestígio, conforto e poder. A riqueza tem arruinado muitos homens e muitas nações. Por isso, estabelecer uma política financeira como suporte à sobrevivência de nossa Irmandade não foi tarefa muito fácil para os nossos co-fundadores.

    Recordemos algumas situações. Numa reunião onde discutiam sobre o dinheiro, as atitudes e opiniões eram diversas.

    Os conservadores diziam: "Por que nos tentar com o dinheiro? Podemos nos reunir em casas particulares, e nenhum grupo teria que ter tesouraria. Por que precisamos de livros, escritórios  e serviços mundiais? Um alcoólico leva a mensagem a outro alcoólico, só isso. É preciso ficar fora do problema de dinheiro". Os radicais pensavam ao contrário: "Não somente precisamos de serviços essenciais, precisamos de muito mais: hospitais, terapeutas remunerados, conferencistas viajantes, centros de reabilitação, e sabe lá o que mais. Para isso serão necessários milhões, e onde conseguiremos tanto dinheiro? Bem, pediremos ao público, assim como fazem as instituições".

    Quando se livraram de suas idéias grandiosas a respeito de hospitais, pesquisa, reabilitação e educação, não sobraram muitas contas a pagar. Foi um despertar para o fato agradável de que A.A. não precisa afinal de muito dinheiro.

    Um grande fator que influenciou muito nossa maneira de pensar, na época, foi a filosofia de S. Francisco de Assis. Seu movimento também começou de forma leiga, um homem levando a boa-nova para o outro. Quanto menos dinheiro e propriedade tivessem para discutir a respeito, menor seria o risco do desvio de seu objetivo primordial.

    Por esse motivo, A.A. adotou a sabedoria de São Francisco. Não somente teríamos a menor organização  de serviço possível, como usaríamos o mínimo de dinheiro possível. Para nós isso não significa que não precisamos de nenhum dinheiro. Significa que precisamos do dinheiro suficiente para fazer o trabalho bem feito. Foi nesse sentido a opção de A.A., pela pobreza coletiva. A chave da segurança do nosso futuro.

    Apesar de nossa Tradição de manter A.A. pobre, por segurança, ainda surgiram tentações. Quando Bill, Dr. Bob e muitos outros conheceram o Sr. John D. Rockefeller Jr. e seus amigos, a possibilidade de apoio financeiro ilimitado começou a distanciar a idéia de compartilhar a visão de São Francisco de Assis. Idéias de trabalhos confortáveis e bem remunerados, cadeias de hospitais de A.A., e toneladas de literatura gratuita para alcoólicos que sofriam, não saíam de nossas cabeças. Mas o Sr. Rockefeller tinha uma outra idéia e nos disse: "Acho que o dinheiro destruiria isso".

    Da teoria franciscana foi extraído o supra-sumo da filosofia, mas foi, sem dúvida, a experiência do sábio bilionário que nos forçou a viver assim. Essas foram as duas pessoas realmente responsáveis pela tradição de A.A., a respeito do dinheiro. Deveríamos ser eternamente gratos a eles.

    Em outra reunião que tratava do mesmo assunto, a discussão foi salutar. O princípio de A.A. de que "não há taxas nem mensalidades obrigatórias" pode ser interpretado e racionalizado como: "Não existem responsabilidades individuais ou deveres de grupo de nenhuma forma", e essa idéia errada  foi totalmente eliminada. Por unanimidade chegou-se a que, através de contribuições voluntárias, as contas legítimas dos grupos, áreas e A.A. como um todo, precisam ser pagas  ou, caso contrário, não poderíamos levar nossa mensagem adequadamente. Naquela reunião que tratava do mesmo assunto, a discussão foi salutar. O princípio de A.A. de que " não há taxas nem mensalidades obrigatórias" pode ser interpretado e racionalizado como: "Não existem responsabilidades individuais ou deveres de grupo de nenhuma forma", e essa idéia errada foi totalmente eliminada. Por unanimidade chegou-se a que, através das contribuições voluntárias, as contas legítimas dos grupos, áreas e A.A. como um todo, precisam ser pagas ou, caso contrário, não poderíamos levar nossa mensagem adequadamente. Naquela reunião foi combinado que nenhuma tesouraria de A.A. deveria acumular dinheiro. Mas foi enfatizado que manter o A.A., simples e espiritual, não significa de forma alguma eliminar os serviços vitais que certamente custam um pouco de tempo, trabalho e dinheiro.

    Entretanto, no início foi inevitável a injeção de recursos externos por parte de nossos próprios amigos, que confiavam nos nossos propósitos e anteviam a possibilidade de fantásticas recuperações. Desde a criação da Works Publishing Inc. e a venda de ações, visando conseguir dinheiro para a impressão do livro "ALCOÓLICOS ANÔNIMOS", até uma  pequena ajuda temporária no valor de mil dólares, doada pelo Sr. Nelson Rockefeller, mais as contribuições de seus amigos, perfazendo um total de três mil dólares, permitiram que a Fundação de A.A. possuísse fundos pela primeira vez.

    Com a excelente divulgação do "Saturday Evening Post" em 1º de março de 1941, pelo jornalista Jack Alexander, houve um verdadeiro dilúvio de pedidos de ajuda e encomendas do livro "ALCOÓLICOS ANÔNIMOS". Uma operação de emergência foi montada para ajudar os pedidos, convocando as mulheres de A.A. e esposas de companheiros que soubessem escrever a máquina.

    No final de 1941, analisando os relatórios dos grupos, percebeu-se um aumento de 6.000 membros. De 2.000 em 1940, agora éramos 8.000.

          Embora o ano de 1941 seja considerado o mais emocionante de nossa história, foi também um ano de nuvens baixas no horizonte , envolvendo-nos em tempestades. O crescimento  rápido e desordenado trouxe muitos problemas. Na maioria dos casos, os grupos recém-formados não tinham nenhuma liderança com experiência, a não ser o livro de A.A. Alguns membros de A.A. se tornaram profissionais, vendendo a terapia de A.A. aos prováveis membros, para conseguirem dinheiro. Às vezes, grupos inteiros ficavam bêbados e as relações públicas locais iam de mal a pior. Começo de experiência verdadeiramente angustiante que durou longo tempo.

          Com isso começou a circular a assombrosa história de que ALCOÓLICOS ANONIMOS (o escritório em New York, a Fundação e o livro) nada mais eram do que uma enorme fraude na qual o Sr. Rockefeller havia imprudentemente caído.

          Uma reunião foi convocada por um Comitê de Investigação e lá estavam um advogado e um perito-contador.

          Felizmente Bill e Dr. Bob possuíam o balanço financeiro de todos os negócios, desde o começo, e o apresentaram ao perito-contador para exame minucioso.

          Após o exame, a leitura em voz alta e a declaração de que estava correto. Embora a promessa de que tudo fariam para deter o avanço dos rumores, a conversa a respeito da fraude permaneceu por muito tempo.

          Além desses, muitos outros problemas surgiram. Vez por outra,  algum benfeitor agradecido doava uma sede de um clube e, em consequência, de quando em quando surgiam interferências externas em nossos assuntos. Foi-nos doado um hospital e, imediatamente, o filho do doador transformava-se em principal cliente, gerente extra-oficial do estabelecimento. Um grupo ganhou cinco mil dólares, para que se usasse como bem entendesse. A disputa  em torno daquela soma, durante muitos anos, originou enormes devastações  na Irmandade.

          Todos esses fatores comprometiam seriamente o futuro de A.A. Entretanto, ajudavam a escrever uma brilhante página de nossa história. As palavras do Sr. Rockefeller sobre nós pairavam nas cabeças de nossos primeiros membros. "Todos vocês podem ver que essa é uma obra de boa vontade. Sua força consiste no fato de um membro levar a boa mensagem para o seguinte, sem qualquer rendimento financeiro ou recompensa. Portanto, acreditamos que ALCOÓLICOS ANONIMOS deveria ser auto-suficiente no que se refere a dinheiro. Somente precisa de nossa boa vontade".

          À declaração de que "todos os grupos de A.A. deveriam ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de fora", forjando a Sétima Tradição, houve uma reação. ALCOÓLICOS ANONIMOS constituía-se num espetáculo estranho e refrescante para todos quantos estavam habituados a intermináveis campanhas para levantamento de fundos.  Editoriais de aprovação geraram uma onda de confiança na integridade de ALCOÓLICOS ANONIMOS. Ficou evidenciado que os irresponsáveis haviam se tornado responsáveis e que, transformando a independência econômica numa parte de sua tradição, A.A. tinha revivido um ideal quase inteiramente esquecido em nossos tempos.

    4 - A história se repete

    O A.A. brasileiro também teve seus dias difíceis. À época dos primeiros contatos, o País vivia uma situação política e social não muito favoráveis. Por isso o anonimato era um recurso ideal para manter tudo sob perfeito sigilo. Mas, na medida em que os grupos iam se solidificando, também a notícia de A.A. em nossa terra ia se espalhando.

    Grupos eram fundados em vários locais do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e outros.

          Sem a literatura específica traduzida em nosso idioma, a mensagem era conduzida aos futuros membros das mais diversas formas, já que bebedores-problema, sóbrios pela primeira vez em muitos anos, não se continham de felicidade e queriam dividi-la, numa atitude altamente altruística e bem dentro do espírito de nossa Irmandade.

          E como a história se repete, também aqui, "na maioria dos casos, os grupos recém-formados não tinham nenhuma liderança com experiência", a não ser de folhetos de tradução livre. O movimento se expandiu, os grupos multiplicaram-se, sem, contudo, erigirem o pilar estrutural.

          Quando finalmente,  companheiros dispostos a modificar um contexto - e não modificar ALCOÓLICOS ANONIMOS - criando o nosso Centro de Distribuição de Literatura, começou a surgir um fio de esperança. Esperança de que, de posse da verdade (os livros), os grupos procurassem caminhar, buscando corrigir  o que de falho há muito vinha sendo feito.

          Isto não ocorreu e até nos faz lembrar um adágio popular: "Diga uma mentira mil vezes e ela se tornará verdade". E entre muitas mentiras, a de que A.A. não precisa de dinheiro, é a mais cantada em verso e prosa.

          Entendemos que esse comportamento adveio unicamente de desinformação sobre nossas Tradições. Assim, gostaríamos de registrar aqui o nosso agradecimento ilimitado aos que, em meio à turbulência dos primórdios do A.A. no Brasil, souberam, com rara dignidade, conservar acesa a chama salvadora que iluminou nosso caminho.

          Mas em relação ao assunto de dinheiro em A.A. deveríamos fazer uma pausa para rever essas atitudes. Uma vez que se encontram sóbrios e trabalhando, poucos alcoólicos têm problemas econômicos. Nosso poder aquisitivo, como indivíduos, pode ser, na realidade, o dobro da média. A recompensa material, bem como a recompensa espiritual decorrentes do modo de vida de A.A. são simplesmente incríveis. Não obstante, ainda relutamos quando se trata de pagar as despesas de A.A., que são muito razoáveis. Às vezes recuamos, quando somos convidados a dar uma cota para as despesas de serviços do Intergrupo, da Área ou do Escritório de Serviços Gerais. Podemos até comentar: "Bem, essas atividades estão fora daqui, e o nosso grupo realmente não precisa delas". Essas reações são muito naturais e compreensíveis, fáceis de serem justificadas. Podemos até dizer, com ares de sabedoria: "Não estraguemos A.A. com dinheiro e serviços. Separemos o material do espiritual. Isso manterá as coisas simples".

          Felizmente, nos últimos anos, essas atitudes estão diminuindo. Elas desaparecem quando uma necessidade verdadeira de serviço se torna clara. Tornar essa necessidade clara é uma simples questão de educação e de informação correta. Quando a Sétima Tradição nos diz que devemos rejeitar quaisquer doações de fora, nos diz também que há um lugar em A.A., que o material e o espiritual podem se misturar: na sacola. É pois nesse momento que devemos invocar a nossa honestidade. Se realmente estamos a postos, crescendo espiritualmente, devemos contribuir para que o nosso grupo cresça conosco. E que os nossos grupos, fortes e estruturados, contribuam para os nossos órgãos de serviços. E os nossos órgãos de serviços, não  mais falidos, poderão  ter suas atividades voltadas ao propósito primeiro de A.A.: Fazer com que a mensagem de esperança chegue a tantos alcoólatras em desespero, quantos possíveis.

          Se lembrarmos de colocar o dinheiro a nosso serviço, e não nos posicionarmos como seus servidores, estaremos incluindo no tão propalado despertar espiritual a realidade que o completa: a ajuda financeira ao A.A.

          Entendendo que a doação espontânea é a justa retribuição, um dever de quem continua sendo beneficiado, entenderemos também o despertar espiritual de uma forma muito mais abrangente.

    5. Referências Bibliográficas

          (1) Novo Conhecer - Abril Cultural;

          (2) As Doze Tradições - CLAAB - 1973;

          (3) Os doze conceitos para serviços mundiais - CLAAB - 1983;

          (4) A.A. Atinge a Maioridade - CLAAB - 1985.

    Revista Vivência nº 1 - Março 1986

    quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

    Reunião de Informação ao Público–José de Anchieta–Serra

    rip jose de anchieta serra dist VIII

    Em A.A. não posso fazer o que quero em nome do meu alcoolismo.

    REVISTA VIVÊNCIA - REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
    Ano 25 - Número 6 | Novembro-Dezembro/2010 | Edição nº 128 - pag. 58

    PARA ONDE ESTAMOS INDO?

    Em A.A. não posso fazer o que quero em nome do meu alcoolismo.


    Os Estados Unidos têm cerca de 309.000.000 de habitantes e cerca de 63.000 grupos de A.A. O México tem cerca de 109.000.000 de habitantes e 15.000 grupos. O Brasil tem cerca de 200.000.000 de habitantes e cerca de 4.600 grupos. Há poucos anos atrás possuíamos aproximadamente 6.000 grupos. Por que essa queda no número de grupos no Brasil? Não quero aqui arranjar explicações nem teorias conspiratórias para isso. Apenas quero com isso mostrar uma realidade, coisa não muito comum entre os AAs. O normal, às vezes, é se lamentar, pois isso é justamente falta de determinação para enfrentar a realidade. Afinal, a não aceitação da realidade, é o que causa mais sofrimento nas pessoas. Sabemos que quando a gente não se moderniza, andamos para trás, nos distanciamos da realidade. Segundo fonte de confiança, o A.A. americano e mexicano é pragmático e objetivo.

    O nosso, bem, o nosso é muita coisa, menos isso. Questiona-se muito, fazem-se seminários e encontros para discutir porque os novos não ficam. Mas não encontramos paradigmas para seguir e continuamos às cegas. Ora, os novos não ficam porque não encontram, muitas vezes, um ambiente acolhedor. É complicado para o CTO, quando os seminários para profissionais funcionarem e o grupo não estar preparado para receber. Quando o alcoólico recém-chegado chega deve ser bem acolhido, orientado, mesmo antes da reunião. Isso é ser pragmático. Não ser jogado na sala como se fosse "mais um" apenas. O recém-chegado vem de uma situação de miséria e ao adentrar nas salas de A.A. encontra, muitas vezes: um ambiente hostil onde pessoas falam palavrões e agressões na cabeceira de mesa. São repetitivas pela ausência do conhecimento do programa, grosseiras, valentes, cheias de complexo de inferioridade, falando mal de companheiros, de sua família e de grupos.  Isso torna o grupo repelente. "O ressentimento é o agressor número um. Ele destrói mais alcoólicos do que qualquer outra coisa. Se pretendemos viver, precisamos nos livrar da raiva. Evitamos vinganças e discussões." (Livro Azul)
    E alguns "veteranos" dizem:"deixa o pobre coitado falar o que quer. Ele é mais doente do que nós". Ora, isso é uma maneira disfarçada de me sentir um pouco superior ao outro. Em A.A. não posso fazer o que quero em nome do meu alcoolismo. Onde fica o bem estar comum? A unidade? Ah! Mas o companheiro não sabe o que é isso! Então, chame-o e explique a ele que a gentileza tem poder, grosseria não. É interessante registrar que são exatamente os chamados "antigos" que criam mais problemas. Os que estão chegando se adaptam ao programa desde que sejam bem orientados. É costume ouvir na cabeceira de mesa alguns "antigos" se referirem àqueles que estudam o programa como "professores" ou "doutores". Não sabem eles que isso é uma maneira deles revelarem seus complexos de inferioridade. Como o programa do A.A. é paradoxal, os professores em A.A. são exatamente as pessoas problemáticas. Porque elas nos ensinam a não fazer o que eles fazem de errado. Os melhores professores, em A.A. são "os velhos resmungões." Muitos membros no Brasil, acham que vivenciar o programa do A.A. é só evitar o primeiro gole.
    "Nossa bebida foi apenas um sintoma. Portanto, precisamos ir em busca das causas e das circunstâncias. Todo alcoólico recém-chegado acha que vai encontrar este estado de ânimo entre nós e fica imensamente aliviado quando descobre que não perseguimos ninguém." (Livro Azul). "O que acontece às vezes nas salas é o contrário. Temos pessoas atacando o álcool em vez de falar de sua recuperação e do programa de A.A. e pouca utilidade teremos com nossa atitude de amargura e hostilidade. Afinal, somos nós mesmos os responsáveis por nossos problemas. As garrafas são apenas  um símbolo.

    Além disso, “paramos de lutar contra qualquer pessoa ou coisa - até mesmo contra o álcool. Precisamos ser assim!”(Livro Azul). Não esqueçamos que em A.A. não se conta tempo, mas  experiência se conta e se transmite.
    Neto  - Natal - RN

    Vivência | Novembro-Dezembro/2010 | Edição nº 128 - pag. 59

    Interdistrital de CTO–Área 21

    Interdistrital do CTO fev  2014

    A Mulher e o Terceiro Legado

    VIVÊNCIA
    REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 34 - MAR / ABR 1995Reconstrução-Opção2-14

    A Mulher e o Terceiro Legado
    O que é exatamente o Terceiro Legado?
    A resposta é simples: um serviço em A.A. é qualquer coisa que nos ajuda a alcançar companheiros que estão sofrendo. Os serviços abrangem desde a xícara de café até a Sede de Serviços Gerais, para a ação nacional e internacional.
    Precisamos ficar atentos ao crescimento de A.A. que está indiretamente ligado ao esforço pessoal de cada um de seus membros. Acreditamos ser este o momento em que passaremos a ter muito trabalho pela frente.
    Como mulher alcoólica participante da Irmandade, sei que a caminhada é longa, é árdua, mas gratificante. O apoio e incentivo dos companheiros nos ajudam a fortalecer os laços que nos unem, seguindo juntos homens e mulheres com um só objetivo: "Precisamos levar a mensagem de A.A., caso contrário, nós podemos cair e aqueles a quem não chegou ainda a verdade, podem morrer".
    A mulher desperta para o Terceiro Legado, compreendendo que este faz parte da sua recuperação e que o serviço é absolutamente necessário. Sua realização depende da disponibilidade e capacidade de cada um exercê-lo e não por ser do sexo feminino ou masculino.
    Nos Estados Unidos, de 1941 a 1945, as primeiras mulheres alcoólicas começaram a chegar. No início o principal preconceito era das próprias mulheres e, com o tempo, pelo exemplo de sucesso das poucas que haviam ingressado, a situação mudou para melhor. Hoje, de cada quatro alcoólicos que chegam às nossas salas, um é do sexo feminino; e já existem mulheres ocupando encargos de Custódio Classe B.
    No entanto, aqui no Brasil, apesar de "aparentemente não haver nenhum tipo de barreira contra a mulher dentro de A.A. por parte dos companheiros, e o número de membros femininos ter aumentado significativamente, ainda são muito raras as mulheres que exercem encargos dentro da estrutura de serviços".
    Essa comprovação pode ser facilmente obtida olhando-se para "quem representa o quê" nas reuniões do CRI, dos Distritos e Assembléias de Áreas. Também contam-se nos dedos as coordenadorias gerais de grupos exercidas por mulheres.
    Numa primeira visão, um preconceito disfarçado parece ser uma das causas desta ausência. Os homens de A.A. aceitam a colaboração de companheiras, mas não confiam nelas para funções de maior importância.
    Isto só, no entanto, não nos basta para responder a questão, pois cada vez que uma mulher se mostrou realmente decidida a ocupar o seu lugar na Irmandade, através do amor e dedicação ao serviço, os procedimentos " chauvinistas" anteriormente mencionados mostraram-se frágeis e quebradiços, diluindo-se rapidamente frente ao impacto do exemplo prático da eficiência.
    Assim, podemos afirmar sem medo de errar que, exatamente como acontece com ambos os sexos, em qualquer situação da vida, o não desenvolvimento da alcoólica em recuperação com o serviço tem suas causas mais para dentro dela do que para fora.
    Questão de educação? Problema cultural? Ou será a natural inércia que envolve a grande maioria dos chamados alcoólicos em recuperação, sejam eles homens ou mulheres, quando abandonam a bebida?
    No entanto, independentemente das considerações filosóficas, uma coisa é certa: a qualidade da sobriedade da mulher ingressada em A.A. será sempre diretamente proporcional ao seu envolvimento com o serviço. Isso porque, assim como acontece com o elemento masculino, a posição de vidraça é de fundamental importância para que aprenda a guardar seu estilingue e, lutando contra uma tendência em todos nós quase irresistível, parar de fazer o destemido e minucioso inventário moral daqueles que a cercam, para se concentrar, por força de vê-los espelhados repetidamente em seus próprios erros.
    Além disso, como a identificação é um fator primordial para que a alcoólica pense em abandonar a bebida, somente com as mulheres de A.A. trabalhando ativamente na divulgação de uma mensagem de esperança àquelas que ainda se debatem nas malhas da doença, é que poderemos receber em nossas salas cada vez mais doentes alcoólicos do sexo feminino.
    Isso adquire importância ainda maior se considerarmos o enorme preconceito - este sim, realmente existe - da sociedade em relação à mulher que bebe excessivamente. Exemplificando: se estiver num local público, ou numa festa, ela será apontada como fácil e promíscua e provocará, no mínimo, um grande constrangimento.
    Outra razão a ser focalizada para que a mulher seja estimulada a abraçar o Terceiro Legado, é o fato de que devido a nossa estrutura sócio-econômica, o homem muitas vezes tem que refazer a sua vida profissional e familiar, e mesmo assim encontra tempo disponível para desempenhar funções dentro da Irmandade. A mulher enfrenta a mesma situação ou tem, por responsabilidade a administração do lar, sobrando mais tempo disponível ainda.
    Some-se a isso o fato de que, até por uma tendência sócio-cultural, a mulher é naturalmente mais sensível e perspicaz com relação às coisas da alma humana, podendo na maioria das vezes desempenhar junto à Irmandade em suas partes ou no todo, um papel de aglutinadora e harmonizadora de tendências e opiniões, às vezes desagradavelmente diversas entre si.
    Unindo as caracteristicas femininas à prática do programa de A.A., a mulher pode, sem sombra de dúvida, ser por exemplo, uma excelente secretária de grupo ou de órgãos de serviços; na coordenação de reuniões a utilização dos mesmos atributos será por certo de grande valia para contornar situações delicadas de modo diplomático e eficaz. Com experiência acumulada pode também vir a ser uma excelente RV, RSG, MCD, Delegada, e até Custódio como já ocorre nas diversas partes do mundo.
    Para isso, no entanto, ela não deve esquecer que enfrentará os mesmos percalços, embora atenuados pela filosofia imperante, e demais problemas inerentes à sua própria condição de mulher dentro da sociedade contemporânea e ao relacionamento entre pessoas de diferentes sexos. À medida que ela própria, em sua recuperação, diluir os preconceitos, caminhará para a autonomia andando com seus próprios pés.
    As regras, no entanto, para o seu crescimento como pessoa e conseqüente abarcamento de maiores responsabilidades dentro de nossa estruturas de serviço, serão as mesmas válidas para os companheiros presentes na mesma luta que encontramos expostas clara e objetivamente nos conceitos para serviços mundiais, dos quais emprestamos os seguintes tópicos:
    1. Bons líderes de serviço, bem como métodos sólidos e adequados para para sua escolha, são em todos os níveis indispensáveis para o nosso funcionamento e segurança no futuro.
    2. Boa liderança pode estar aqui hoje e desaparecer amanhã. Boa liderança pode não funcionar bem em estruturas mal planejadas, mas a má liderança não funciona nem na melhor das estruturas. Daí o caráter periódico dos encargos.
    3. Nossos líderes não atuam por mandatos, mas lideram pelo exemplo.
    4. Portanto, o líder de serviço é um homem ou mulher que pode pessoalmente colocar planos e normas em ação, de maneira tão delicada e efetiva que leva o resto de nós a querer apoiá-lo e ajudá-lo nesta tarefa.
    5. Um líder nunca se esquiva. Uma vez contando com o apoio da consciência coletiva, toma livremente decisões e as coloca em ação, sempre cuidando para não invadir a seara alheia.
    6. Um líder tem que saber que mesmo as pessoas mais detestáveis podem estar certas, e as mais agradáveis erradas. Com isso, escutará cuidadosamente também o que dizem os criticos destrutivos, que às vezes podem ter razão.
    7. O líder deve ter visão e habilidade de fazer boas estimativas tanto para o futuro imediato como para o futuro distante. Deve também ter firmeza para agir em função delas, mas pensando antes cuidadosamente.
    8. O líder deve ter tolerância, responsabilidade, flexibilidade e visão, inclusive no que diz respeito à formação de novos líderes, apadrinhando novatos no serviço e não lhes negando o espaço necessário para seu desenvolvimento.
    9. Deve-se selecionar a liderança na base de obter o melhor talento que possamos encontrar, sem pensar jamais em ambições pessoais.
    10. O líder deve manter a cabeça aberta e praticar o programa para obter o melhor resultado.
    Para aqueles que acham que a situação deve ficar como está e que nossa preocupação com a mulher em especial é uma invencionice sem sentido, pois A.A. não pode ser alterado em nada, lembro as palavras textuais no nosso co-fundador, Bill W., em sua última mensagem: "com o passar dos anos, A.A. deve e continuará a mudar; não podemos e nem devemos retroceder no tempo".
    E ainda, do mesmo, na página 115 do livro "Na Opinião do Bill" quando fala da essência do crescimento: "Que nunca tenhamos medo de mudanças necessárias. Certamente temos que fazer a diferença entre mudanças para pior e mudanças para melhor. Mas desde que uma necessidade se torne bem aparente num indivíduo, num grupo, ou em A.A. como um todo, há muito já se verificou que não podemos ficar estacionários.
    A essência de todo crescimento é uma "disposição de mudar para melhor e uma disposição incansável de aceitar qualquer responsabilidade que essa mudança implique".
    (Marisa M./SP)

    (Vivência nº 34 Mar/Abril 95)

    sábado, 15 de fevereiro de 2014

    Batidas do Meu Coração

    ALANON-ES


     

    TIC TAC TIC TAC TIC TAC .....
    Batidas incensantes do meu coração. Bate , bate, bate . E o dia de amanhã o que vai acontecer? E a próxima hora? Não consigo degustar o meu presente precioso. Precisa ser precioso, PARA MIM. Por isso , preciso estar frequentando uma sala de Al-Anon, para que eu possa lembrar sempre que o meu TIC TAC TIC TAC bate no momento presente.       Só por hoje.

    VOCÊ...

    Está preocupado com a maneira de beber de alguém?

    Já tentou tudo e nada resolveu?

    Sente vergonha de convidar amigos para irem à sua casa?

    Não sabe o que dizer ou fazer quando o tratamento terminar e ele voltar para casa?

    Há esperança!

    É hora de procurar ajuda!



     




    Grupos

    Familiares

    AL-ANON

    Para familiares e amigos de alcoólicos

    ESCOLHAS

     

     

    "Cada um é tão feliz quanto tenha decidido ser" adoro essa parte do só por hoje, ela me lembra que tenho escolhas, posso escolher continuar tentando controlar o alcoólico da minha vida e as outras pessoas que estão ao meu redor, ou posso mudar minha atitude e experimentar um comportamento novo como desligar-me com amor, entregar a situação ou pessoas para um poder superior, viver minha vida e deixar o outro viver a dele. Posso continuar vivendo minha vida num ritmo super acelerado, tentando resolver todos os meus problemas de uma vez, ou posso mudar de comportamento e experimentar ir com calma, resolver primeiro as primeiras coisas, viver um dia de cada vez, mesmo que seja só por hoje. Posso continuar me sentindo ofendida com o comportamento do alcoólico ou de outras pessoas que não correspondam com minhas expectativas, ou posso mudar minha atitude e experimentar para para pensar e me perguntar: será que isso realmente é importante? E mesmo quando não encontro resposta, posso recorrer a meu poder superior e fazer a oração da serenidade:" Deus concedei-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para perceber a diferença" .  Eu tenho escolhido e experimentado mudar minha atitude, isso tem me trazido muita serenidade e paz de espírito, sou muito grata ao alanon!

    sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

    Reflexões Diárias de A.A.: 14 fevereiro

    Grupo Carmo Sion de AA


    Reflexões Diárias de A.A.: 14 fevereiro

    Posted: 13 Feb 2014 06:02 PM PST

    14 DE FEVEREIRO

    EXPECTATIVAS VERSUS EXIGÊNCIAS

    Convença todas as pessoas do fato de que podem recuperar-se independentemente de qualquer outra pessoa. As únicas condições são: confiar em Deus e retificar seu passado.

    ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.117 ou p.126

    Tratar com as expectativas é um tópico frequente nas reuniões. Não é errado esperar o meu progresso, boas coisas da vida ou ainda um tratamento decente pelos outros. O mal está em desejar que minhas expectativas se tornem exigências. Eu me sentirei diminuído naquilo que desejo ser, e não me comprazerão, porque as pessoas algumas vezes irão me desapontar. A única questão é: “O que vou fazer a respeito?” Chafurdar em autopiedade ou raiva? Vingar-se ou tornar uma má situação ainda pior? Ou, confiar no poder de Deus para trazer bênçãos sobre a confusão na qual me encontro? Rogarei a Ele o que preciso aprender? Continuarei fazendo as coisas certas que sei como fazer, não importa o que aconteça? Terei tempo para compartilhar minha fé e bênçãos com os outros?

    ______
    Meditação do dia:

    “Para nosso grande alívio, descobrimos que não precisávamos levar em consideração a ideia que outras pessoas faziam de Deus. Nossa própria concepção, mesmo inadequada, era suficiente para nos aproximar e nos pôr em contato com Ele.”(Alcoólicos Anônimos, p.69oup.75)

    Daily Reflections:

    FEBRUARY 14

    EXPECTATIONS vs. DEMANDS

    Burn the idea into the consciousness of ever, man that he can get well regardless of anyone. The only condition is that he trust in God and clean house.

    ALCOHOLICS ANONYMOUS, p. 98

    Dealing with expectations is a frequent topic at meetings. It isn't wrong to expect progress of myself, good things from life, or decent treatment from others. Where I get into trouble is when my expectations become demands. I will fall short of what I wish to be and situations will go in ways I do not like, because people will let me down sometimes. The only question is: "What am I going to do about it?" Wallow in self-pity or anger; retaliate and make a bad situation worse; or will I trust in God's power to bring blessings on the messes in which I find myself? Will I ask Him what I should be learning; do I keep on doing the right things I know how to do, no matter what; do I take time to share my faith and blessings with others?

    quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

    CICLO DOS PASSOS–PARTICIPAÇÃO DE AL-ANON

    PROGRAMAÇÃO - II CICLO DOS DOZE PASSOS DISTRITO IX - ÁREA 21-ES

    08 DE MARÇO DE 2014

    09 DE MARÇO DE 2014

    13:00 às 14:00

    RECEPÇÃO.

    06:00 às 07:20

    CAFÉ DA MANHÃ.

    14:00 às 14:20

    ABERTURA DAS ATIVIDADES.

    07:20 às 07:30

    ABERTURA DAS ATIVIDADES.

    14:20 às 14:40

    PRIMEIRO PASSO.

    07:30 às 07:50

    SÉTIMO PASSO.

    14:40 às 15:10

    CÍRCULOS DO PRIMEIRO PASSO.

    07:50 às 08:20

    CÍRCULOS DO SÉTIMO PASSO.

    15:10 às 15:30

    SEGUNDO PASSO.

    08:20 às 08:40

    OITAVO PASSO.

    15:30 às 16:00

    CÍRCULOS DO SEGUNDO PASSO.

    08:40 ás 09:00

    NONO PASSO.

    16:00 às 16:30

    INTERVALO PARA CAFÉ.

    09:00 às 09:40

    CÍRCULOS DO OITAVO E NONO PASSOS.

    16:30 às 16:50

    TERCEIRO PASSO

    09:40 às 10:00

    INTERVALO PARA O CAFÉ.

    16:50 às 17:20

    CÍRCULOS DO TERCEIRO PASSO

    10:00 às 10:20

    DÉCIMO PASSO.

    17:20 às 18:20

    QUARTO PASSO

    10:20 às 10:50

    CÍRCULOS DO DÉCIMO PASSO.

    18:20 ás 19:30

    JANTAR.

    10:50 às 11:10

    DÉCIMO PRIMEIRO PASSO.

    19:30 às 19:50

    QUINTO PASSO.

    11:10 às 11:40

    CÍRCULOS DO DÉCIMO PRIMEIRO PASSO.

    19:50 às 20:30

    PRÁTICA DO QUINTO PASSO

    11:40 às 12:00

    DÉCIMO SEGUNDO PASSO

    20:30 às 20:50

    SEXTO PASSO.

    12:00 às 12:40

    CÍRCULOS DÉCIMO SEGUNDO PASSO E AVALIAÇÃO.

    20:50 às 21:20

    CÍRCULOS DO SEXTO PASSO.

    12:40 às 13:00

    ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES E DESPEDIDA.

    21:30

    ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DO DIA.

    13:00

    ALMOÇO.