terça-feira, 2 de abril de 2013

Boletim Informativo do Setor Sudeste

Da Área o2/MG- Ano 2-nº 5-Março/ Abril de 2013

Apadrinhamento em A. A. (1)


“Parece-me que, através de Bill e de Dr. Bob, Deus disse para todos nós: ‘ Há muitas tarefas em muitos campos e escolho meus trabalhadores de acordo com seus talentos’.”

Anne O’ C, da Austrália, na VI Reunião Mundial de Serviço-Junho de 1980-* Nova Iorque – EUA.

Por possuir uma característica totalmente diferente das demais instituições, Alcoólicos Anônimos procura simplificar ao máximo a admissão de um novo membro, colocando apenas um requisito para o recém- chegado:”... o desejo de parar de beber.”

Entretanto, a proposta de A. A. é muito mais ampla do que o fato não beber.

‘Depois que o novo membro descobre que é possível passar as primeiras vinte e quatro horas sem beber, o desfile das histórias dos mais antigos faz descortinar-lhe a possibilidade de recupera- cão de todos os valores perdidos durante o alcoolismo ativo.

O companheiro novato visualiza a chance de reaver a confiança da família, do empregador, da sociedade, enfim, da sua reintegração à sociedade, com tudo que lhe é direito. ’

‘’Mas os primeiros passos nessa nova estrada requerem orientação. “E essa orientação virá de várias formas, por meio dos depoimentos e das histórias narradas pelos membros já integrados ao movimento.”

‘Embora haja uma preocupação de cada membro em orientar, convém que seja informado ao recém-chegado que ele deverá observar, entre todo aquele membro com quem ele mais se identifique, ou que ele suponha que haja mais afinidade, para, com segurança, falar das suas angústias, discutirem as suas necessidades, os seus problemas e dirimir as suas dúvidas. ’

“Em A. A., a essa pessoa – homem ou mulher- é dado o nome de padrinho/ madrinha. Geralmente uma pessoa com sobriedade consistente. O padrinho/madrinha orienta o recém-chegado, passando-lhe a sua experiência de vida durante os seus primeiros dias e de como está atingindo patamares mais satisfatórios no amplo universo de recuperação.”

‘Cada membro de A. A. é um padrinho em potencial de um novo membro e deveria reconhecer claramente as obrigações e deveres de tal responsabilidade’.

“A aceitação da oportunidade de levar o plano de A. A. para aquele que sofre no alcoolismo compreende responsabilidades muito reais e criticamente importantes. Cada membro, ao praticar o apadrinhamento de um alcoólico, deve lembrar que está oferecendo o que é, freqüentemente, a última chance de reabilitação, de sanidade, ou mesmo, de vida.”

‘Nenhum membro é suficientemente sábio para desenvolver um programa de que possa ser aplicado, com sucesso, a todos os casos. Somente o fato de não beber não credencia a quem quer que seja a orientar o novato sobre o que é Alcoólicos Anônimos e como o indivíduo deverá se comportar na busca de uma vida melhor. “A recuperação integral requer mudanças de atitude, de comportamento e de ações que possam permitir que o indivíduo se transforme.”

‘Ao longo da caminhada em A. A., seja por meio de leitura das nossas publicações, seja pela participação em todos os níveis dos Três Legados, ou ainda pela observância e avaliação dos fatos ocorridos, cada um descobre a sua vocação e apropria maneira de tentar canalizar sobriedade àqueles que a estão buscando. ’

“Se um membro, já integrado, se lembrar de suas dúvidas, dos seus medos, da sua insegurança quando da chegada em A. A., certamente irá se preocupar em facilitar o caminho daquela, quase sempre frágil e crente criatura que hoje tenta mudar a sua vida. Descobrirá que um bom padrinho deverá se preparar para ser um bom orientador.”

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