sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Grupo Nova Almeida de AA–Pragramação reuniões Fev/2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Reflexões Diárias de A.A.: 30 janeiro
Colaboração: Grupo Carmo Sion de AA
Posted: 29 Jan 2014 06:02 PM PST
30 DE JANEIRO
LIBERDADE DE... LIBERDADE PARA...
Iremos conhecer uma nova liberdade....
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.103 ou p. 112
Liberdade para mim são duas: liberdade “de” e liberdade “para”. A primeira liberdade da qual eu usufruo, é a liberdade da escravidão do álcool. Que alívio! Então começo a sentir liberdade “de” – do medo de pessoas, da insegurança econômica, de compromissos, de fracasso, de rejeição.
Então começo a usufruir da liberdade “para”: liberdade para escolher sobriedade hoje, liberdade para ser eu mesmo, liberdade para expressar minha opinião, para experimentar paz de espírito, para amar e ser amado, e liberdade para crescer espiritualmente. Mas como posso conseguir estas liberdades? O Livro Grande*diz claramente que antes de estar no meio do caminho para fazer as reparações, começarei a conhecer uma “nova” liberdade: não aquela antiga liberdade de fazer o que me agradava sem preocupar-me com os outros, mas, uma nova liberdade que permite o cumprimento das promessas em minha vida.
Que alegria ser livre!
*(Alcoólicos Anônimosou Livro Azul)
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Meditação do dia:
“ ‘A humildade perfeita seria um estado de completa libertação de mim mesmo, libertação de todas as exigências que meus defeitos de caráter me impõem agora tão pesadamente. A humildade perfeita seria uma disposição total, permanente e onipresente para descobrir e cumprir a vontade de Deus”’.
(O Melhor de Bill, p.45 e 46)
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Daily Reflection:
JANUARY 30
FREEDOM FROM . . . FREEDOM TO
We are going to know a new freedom. . . .
ALCOHOLICS ANONYMOUS, p. 83
Freedom for me is both freedom from and freedom to. The first freedom I enjoy is freedom from the slavery of alcohol. What a relief! Then I begin to experience freedomfrom fear—fear of people, of economic insecurity, of commitment, of failure, of rejection. Then I begin to enjoy freedom to—freedom to choose sobriety for today, freedom to be myself, freedom to express my opinion, to experience peace of mind, to love and be loved, and freedom to grow spiritually. But how can I achieve these freedoms? The Big Book clearly says that before I am halfway through making amends, I will begin to know a "new" freedom; not the old freedom of doing what I pleased, without regard to others, but the new freedom that allows fulfillment of the promises in my life. What a joy to be free!
AA em Barra de São Francisco, ES – 30 Anos Transmitindo a Mensagem
Estou dando um grande passo – Al-Anon
ALANON-ES
Posted: 29 Jan 2014 03:01 PM PST
Hoje me sinto só, muito só, triste, sem esperança, embora saiba que muitas pessoas me amem. Preciso ver a luz , senti-la, abraçá-la e acreditar que Só por Hoje estarei aqui respeitando e aceitando meus sentimentos e compartilhando esses momentos com as pessoas que irão ler este depoimento. Estou dando um grande passo em falar e escrever estas pequenas e tão grandes palavras.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
AA é muito mais do que parar de beber…
Reflexões Diárias de A.A.: 28 janeiro
Colaboração: Grupo Carmo Sion de AA
28 DE JANEIRO
O TESOURO DO PASSADO
Mostrar aos outros que ainda sofrem, como fomos ajudados, é justamente o que hoje nos faz sentir o valor de nossas vidas. Apegue-se a este pensamento: nas mãos de Deus o passado escuro é a maior riqueza, é a chave para a vida e a alegria dos outros. Com ele você poderá evitar-lhes a morte e a miséria.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.141 ou p.153
Que dádiva é para mim perceber que todos aqueles anos que pareciam perdidos não foram desperdiçados. As mais degradantes e humilhantes experiências mostram-se como as mais poderosas ferramentas para ajudar outros a se recuperar. Conhecendo as profundezas da vergonha e do desespero, posso alcançá-los com uma mão amável e compassiva, bem como saber que a graça de Deus está disponível para mim.
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Meditação do dia:
“Mas esses preciosos amigos fizeram muito mais do que me suprir com suas capacidades profissionais. Aprendi que eu poderia recorrer a eles com respeito a qualquer problema que tivesse. Eu podia contar sempre com sua sabedoria e integridade.”
(Na Opinião do Bill, p.303)
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Daily Reflection:
JANUARY 28
THE TREASURE OF THE PAST
Showing others who suffer how we were given help is the very thing which makes life seem so worth while to us now. Cling to the thought that, in God's hands, the dark past is the greatest possession you have—the key to life and happiness for others. With it you can avert death and misery for them.
ALCOHOLICS ANONYMOUS, p. 124
What a gift it is for me to realize that all those seemingly useless years were not wasted. The most degrading and humiliating experiences turn out to be the most powerful tools in helping others to recover. In knowing the depths of shame and despair, I can reach out with a loving and compassionate hand, and know that the grace of God is available to me.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Temática - Primeiro Passo - Paul, Vila Velha - Distr. IX
sábado, 25 de janeiro de 2014
Interdistrital do CTO Área 21–Domingo 26/01–Mal. Floriano
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Reunião Grupo em Terra Vermelha - Primeiro Passo - Distrito IX
XIX Convenção Nacional de AA–Maceió–Alagoas–Brasil 2016
XIX Convenção – 2016 – Maceió (AL):
Estima-se que estarão presentes mais de 7.000 pessoas. Será realizada no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso em Maceió, nos dias 21, 22 e 23 de abril de 2016.
(Fonte de pesquisa: Revista Vivência nº 132, 133 e 134) – CEC Nacional, novembro/2013
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Nunca desista dos seus sonhos e siga os sinais
Colaboração: Grupo Carmo Sion de AA
NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS SIGA OS SINAIS"
"Estávamos todos doentes e mergulhados num mundo triste quando me lembrei de
Alcoólicos Anônimos."
Sou uma pessoa privilegiada porque insisti em seguir os sinais que o Poder Superior, DEUS, me concebeu.
Se eu os tivesse ignorado, hoje talvez não tivesse experimentando esta tão benfazeja calmaria em meu lar.
Conheci Alcoólicos Anônimos em 1999 através de uma prima; ela queria ardentemente que aqui em minha cidade funcionasse um grupo de A.A. e que seu irmão freqüentasse para se recuperar do alcoolismo.
Justo nessa época eu vivia uma das piores fases do meu casamento, meu marido estava bebendo muito.
Quando para me casar, a única coisa que pedi a meu noivo era que nunca fosse um bebedor, pois já havia sofrido muito na infância com o alcoolismo do meu pai e presenciei o sofrimento de minha mãe.
Por essas coisas do destino, que a gente não consegue entender, acabei me casando com um alcoólico.
No início do nosso casamento ele bebia menos, depois, quando tivemos o nosso filho, ele ficou mais à vontade para beber, pois às vezes eu não saia à noite com ele por causa do neném, e então eu comecei a perceber que ele a cada dia chegava mais embriagado.
Nessa época em que minha prima apareceu com a idéia de formar um grupo de A.A. aqui em minha cidade, eu já estava desesperada, pois pedia a meu marido, conversava, chorava e nada mudava a sua atitude.
Fui ficando doente, deprimida e meu filho, então, apareceu com uma conjuntivite alérgica; em certos dias ele não conseguia nem desgrudar os olhos de manhã, de tanta secreção. Levei-o a uma médica e ela me perguntou se ele não estava passando por algum conflito familiar, algum problema na escola, etc.
Então entendi tudo... Meu filho estava fragilizado demais com a situação que reinava na nossa casa; ele não podia contar com o pai quando o mesmo chegava alcoolizado e nem comigo, pois eu estava 24 horas preocupada com meu marido: como ele vai chegar hoje? Será que já bebeu? Devo ficar calada? Não!
Vou conversar mais uma vez com ele!
Com isso percebi que meu filho não tinha apoio de nenhum dos dois.
Estávamos todos doentes e mergulhados num mundo triste quando me lembrei de Alcoólicos Anônimos, talvez a única chance de refazer a harmonia que o álcool retirou do nosso lar.
Quando comecei a levar meu filho a uma psicóloga, ela me disse que eu precisava mais de terapia que meu filho, pois estava completamente afetada pelo alcoolismo do meu marido; então, comecei a minha terapia, que me deu mais força para conhecer Alcoólicos Anônimos e agilizar a formação de um Grupo.
As primeiras reuniões que aconteceram aqui em minha cidade foram organizadas pela minha mãe, com muita gente convidada dos grupos de Belo Horizonte e outras cidades, que vinham aqui e falavam para duas ou três pessoas apenas, apesar dos convites, mas e o preconceito de quem precisa de A.A.?
Um dia eu já estava desesperada; meu marido não queria nem saber da reunião e pensei: vou deixar isso de uma vez por todas; vou desistir de ficar insistindo com ele para ir abrir a sala de reuniões, a sala que eu havia conseguido; ele não tem nem vontade de ir lá, que dirá convidar alguém!
Comecei a chorar e nisso alguém chamou lá fora. Fiquei com muita raiva e pensei: Não tenho nem sossego para chorar e curtir a minha tristeza sem alguém perturbar, mas fui atender depois de enxugar as lágrimas.
Quando cheguei na janela, um homem que eu nunca tinha visto me perguntou:
Aqui que mora uma pessoa que é de Alcoólicos Anônimos? Eu sou um viajante e estou de passagem nesta cidade; preciso de um companheiro para tomar a minha dose diária de remédio: a Reunião.
Levei um susto!
Chamei meu marido, ele recebeu o homem e eu saí correndo para chamar outros para se reunirem com eles.
Fui à casa da minha mãe ao lado, busquei uma garrafa de café e deixei para eles; saí para deixá-los à vontade. Valeu a pena! A reunião foi muito boa e fez muito bem ao meu marido.
Desde então ele passou a abrir a sala de A.A.; teve uma recaída, mas o Poder Superior nunca nos deixou; ele está sóbrio há dois anos.
Quando as coisas não iam bem sempre acontecia algo a nosso favor: um telefonema, alguém chegava falando de A.A., alguém oferecendo uma visita e eu percebi que tudo estava a nosso favor, para nos dar forças, eram os sinais!
Não desisti e tem valido a pena seguir esses sinais.
Vale a paz no meu lar, vale a alegria de viver sem o álcool, vale acreditar em A.A., vale acreditar no milagre que acontece em uma simples sala de A.A. onde dois ou três ou mais desejam uma única coisa: viverem e se manterem sóbrios um dia de cada vez.
Maria J. / Rio Espera / MG
Vivência n° 95 Mai./Jun. 2005
Reflexão diária
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Chegamos e ficamos!
Raramente alguém fracassa, tendo seguido nosso caminho.
Reflexão do dia 22 de Janeiro
Poucas horas depois eu me despedi do Dr. Bob... O maravilhoso e antigo sorriso estava em seu rosto, quando me disse quase brincando: Lembre-se Bill, não deixe que isto se acabe. “Mantenha-o Simples!” Saí sem poder dizer uma palavra. Esta foi a ultima vez que o vi.
AA ATINGE A MAIORIDADE
Após anos de sobriedade eu, de vez em quando, pergunto a mim mesmo: “É possível que seja tão simples?” Logo, nas reuniões, vejo antigos cínicos e céticos que caminhando pela estrada de AA; saíram do inferno: empacotando suas vidas, sem álcool, em seguimentos de vinte e quatro horas, durante os quais eles praticam alguns poucos princípios da melhor maneira que lhes é possível. E de novo, me dou conta que, embora não seja sempre fácil, se o mantenho simples, funciona.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Aqueles Maravilhosos Doze Passos
Posted: 11 Jun 2011 05:01 AM PDT
“AQUELES MARAVILHOSOS DOZE PASSOS “
Pelo Dr. Harry Emerson Fosdick
(Uma interpretação dos Passos por um acadêmico eminente que não foi um dos nossos, porém sempre foi um conosco.)
(Artigo publicado na Revista “El Mensaje” de dez° /76)
Não foram teorias complicadas e teológicas acerca de Deus as que escreveram os Doze Passos de A.A. Eles foram forjados na dura rocha da experiência de homens que se encontravam em desesperada ecessidade. Entretanto, falando como um clérigo que nunca foi alcoólico, eu leio aqueles Doze Passos com profunda admiração intelectual. Eles estabelecem com suficiente clareza e concisão as verdades essenciais, tanto psicológicas quanto teológicas, que formam a base de uma possibilidade de transformação de caráter.
O alcoólico não é a única pessoa que chega a ponto de ter que admitir que é impotente para dirigir sua vida. Nesse ponto, sou levado a uma crise nervosa. Completamente derrotado, em um sanatório, minha força de vontade em tal estado que quanto mais me tratava pior me encontrava, tive que admitir que minha vida tornara-se ingovernável. Foi então quando vi minha incapacidade de salvar a mim mesmo, quando desesperadamente dei as boas-vindas a um Poder proveniente do exterior de meu próprio ser. Quando li o Segundo Passo, “Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sobriedade”, senti que acertara na mosca do meu problema.
Os Doze Passos de A.A. não são válidos somente para os alcoólicos. São verdades básicas e universais. Isto se aplica a Robert Louis Stevenson quando se transformou de uma vida irresponsável em propósito e sem destino, numa vida vigorosa e plena de propósitos, e relacionou essa mudança com “aquele piloto desconhecido que nós chamamos de Deus”.
Para uma vida sã e sensata há duas técnicas indispensáveis. A primeira é a força de vontade, isto é, pondo todo nosso esforço e lutando para sobrepujar as dificuldades. A segunda é uma atitude receptiva, a hospitalidade a um poder que está além de nós, ao que o apóstolo Paulo chamava ser “fortalecido por um poder que vem de seu Espírito para o homem interior”. A primeira maneira é como a fruta de uma árvore; a segunda é como a raiz da árvore. Depois de muitos anos atuando como conselheiro pessoal, estou seguro de que, tarde ou cedo, cada vida passa por alguma experiência que a primeira técnica não pode suprir e a segunda técnica se converte em uma necessidade crítica.
Aqui, novamente, os Doze Passos estabelecem uma verdade universal. Por certo, devemos fazer uso de todas as nossas forças, mas apenas o esforço físico não é suficiente; é essencial receber o ar, a comida, a luz do sol. Minha fé religiosa básica é que, assim como ao redor do nosso organismo, há um universo físico do qual nos chega a força revitalizadora, assim também ao redor de nossas almas há uma Presença espiritual em cuja companhia nossas vidas podem ser sustentadas e transformados nossos caracteres. Por isso, o Décimo Primeiro Passo, “Procuramos através da prece e da meditação melhorar nosso contato consciente com Deus...”, descreve uma necessidade universal.
Sem dúvida, em certas ocasiões se encontra um homem com tanta confiança em si mesmo e em seu vigor que crê não necessitar de força distinta a de sua própria vontade.
Ele gosta de citar o “Invencível” de Henley: “Eu sou o dono do meu destino. Eu sou o capitão da minha alma”. Isso pode soar esplêndido, mas não esqueçamos o que a história nos conta sobre Henley. Ele tinha um amigo que o conhecia intimamente e, portanto sabia como em determinadas ocasiões era tão débil como a água em se tratando da tentação da carne. Um dia, o tal amigo citou o verso ao próprio Henley, “Eu sou o capitão de minha alma”, e logo acrescentou, “E que tão mal capitão, maldita seja.”
Muitos homens, orgulhosamente confiantes de que por si mesmos podem dirigir os seus destinos, necessitam que se lhes diga: Não! E para isto os Doze Passos caem como uma luva.
Posso imaginar determinado tipo de pensador teológico que levanta uma sobrancelha ao ter aquela frase em letras cursivas que se tem quê ler duas vezes, “Deus como nós O concebemos”. Eu a aplaudo. Ela é mais que uma expressão de tolerância que faz possível aos católicos, protestantes e judeus unirem-se na prática dos Doze Passos. Uma vez mais, encontra-se envolvida uma verdade indispensável e universal.
De Deus pode-se pensar que é o Ser Absoluto. Mas, em uma crise, quando o homem luta contra um hábito ingovernável ou uma doença abismal, o Ser Absoluto pode parecer distante, frio e inútil como o homem na lua. O que necessitamos numa crise é um Deus próximo. Deus como nós O entendemos, Deus como uma fonte disponível ao alcance de nossas mãos, nosso Amigo invisível, nosso Companheiro tão evidente. Certamente que todas as nossas idéias diferentes e parciais de Deus são inadequadas! Mas qualquer um que, por causa do álcool ou qualquer outra razão, passou pela experiência dos Doze Passos pode entender, quando menos minimamente, algo do que o salmista quis dizer quando escreveu: “Oh, Deus, Tu és o meu Deus”.
Faz algum tempo, escutei um homem falar sobre Deus. Não foi dogmático, nem fanático em sua maneira de falar. Mas era indefinido. Havia estado em um abismo de imoral Idade que o levara ao desespero. Todos os seus amigos pensavam que não haveria solução. E nesta desalentada situação, conquanto sempre tivesse se considerado agnóstico, se atirou de braços abertos a qualquer Deus que pudesse existir e algo aconteceu. Não conheço melhor descrição para o que ocorreu do que a frase de que se utilizou Virgílio quando conduziu Dante do inferno, através do purgatório, e o deixou na porta do paraíso, dizendo, “Sobre ti coloco a coroa e a mitra”.
Assim, este homem que estava desesperado, pôde levantar-se, coroado e mitrado. Nenhum teólogo poderia sentir-se mais seguro sobre Deus do que ele estava. Para ele, Deus não era “algo de algo”, ou, para usar a frase de um estudante, “um borrão elíptico”. Pelo contrário, tal qual o cego a quem Jesus curou, viveu uma experiência de honestidade e bondade que nenhum materialismo poderia explicar, que tão somente um Deus real O teria sob Seus cuidados e a Ele o cego deu seu testemunho de convicção e definição: “De uma coisa estou convencido, e é que eu era cego e agora posso ver”.
Este acento de experiência é realista nos Doze Passos, o que os torna tão vitais. Através deles, se sente um evangelho de esperança: Nenhum homem tem necessidade de manter-se como está. John Callender era capitão no exército de Jorge Washington, e na batalha de Bunker Hill, foi responsabilizado por uma covardia tão monstruosa que Washington publicamente o desonrou, acusando-o de ser infame, imperdoável para um soldado, ofensivo para o exército, e o último a quem se poderia perdoar.
E este foi o final de John Cailender? Não! Voltou a alistar-se como soldado, e na batalha de Long Istand demonstrou tamanha coragem que Washington restaurou seu posto de capitão. Poderia apostar que, se John Caliender tivesse lido os Doze Passos, teria reconhecido experiência pela qual teve que passar.
Especialmente impressionante é a forma em que os Doze Passos evitam toda autocomiseração, com seu inevitável acompanhamento quanto a atribuir aos outros a culpa por nossas faltas, “com destemor, fizemos um inventário moral de nós mesmos”. Isto significa realismo ético e sentido comum psicológico. E, a partir deste ponto, o admitir “a natureza exata de nossas falhas”, o estar dispostos que “Deus eliminasse todos os defeitos de caráter”, e o resto, os Doze Passos trazem um caminho de penitência, confissão, reparação, que fazem um conselheiro desejar que muitas pessoas além dos alcoólicos tomassem este caminho indispensável de transformação moral.
As palavras não podem expressar adequadamente a gratidão que muitos de nós sentimos ao haver observado com admiração o surpreendente progresso de Alcoólicos Anônimos. Dentre os muitos fatores que têm contribuído para este êxito, estou seguro de que um é especial: Os Doze Passos representam a verdade eterna de todas as regenerações pessoais. Seus princípios básicos são eternamente assim, não só para os alcoólicos, como também para todas as pessoas.
*Informação do tradutor: O nome do reverendo Harry Emerson Fosdick, autor deste artigo, publicado na Revista “El Mensaje” de dez°176 encontra-se mencionado nas páginas 13, 150, 155, 164 e 293 no livro “Alcoólicos Anônimos Atinge A Maioridade”.
Tradução: Edson H.
Estou a cada dia me afastando mais do inferno que vivia
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Unicidade de Propósito – AA - NA
VIVÊNCIA
REVISTA BRASILEIRA DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Nº 63 - JAN/ FEV 2000
Apresentamos esse artigo dentro do espírito de nossa Sexta Tradição - não para endossar o "empreendimento alheio", e sim abordar tópicos que dizem respeito a todos os membros de A.A.
Narcóticos Anônimos, Conselho de Curadores para Serviços Mundiais
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO COM ALCOÓLICOS ANÔNIMOS.
A forma como NA se relaciona com todas as outras irmandades e organizações podem gerar controvérsia dentro de nossa irmandade. Embora haja uma política estabelecida de "cooperação sem afiliação", a confusão permanece no que se refere às outras irmandades. Uma questão bastante delicada envolve nosso relacionamento com a irmandade de Alcoólicos Anônimos. O Conselho de Curadores para Serviços Mundiais de NA costuma receber cartas que versam sobre a mais variada gama de perguntas acerca desse relacionamento.
Narcóticos Anônimos foi criado com base em Alcoólicos Anônimos. Quase todas as comunidades de NA que existem, apoiaram-se, de alguma forma, em A.A., durante seu período de formação. Nosso relacionamento com A.A. tem sido muito verdadeiro e dinâmico ao longo dos anos. Nossa irmandade como um todo resultou da dúvida existente em A.A., sobre o que fazer com os adictos que batiam à sua porta. Voltaremos um pouco às origens , em busca de uma perspectiva de nosso atual relacionamento com A.A.
Bill W., um dos co-fundadores de A.A. , sempre dizia que um dos maiores sustentáculos de sua irmandade era a unicidade de propósito, ou seja, mirar somente um aspecto. Limitando seu propósito primordial a levar a mensagem aos alcoólicos e evitando assim qualquer outra atividade, A.A. é capaz de se desincumbir dessa tarefa de uma forma extremamente eficaz. O clima de identificação é preservado pela unicidade de propósito, e o alcoólico encontra então a ajuda de que necessita.
Desde seu mais remoto início, A.A. foi confrontado com uma situação bastante complicada: "O que fazer com os dependentes químicos que nos procuravam? Desejamos manter nosso foco no álcool para que a mensagem seja levada ao alcoólico, mas os adictos que aqui chegam, falam sobre drogas, e, inadvertidamente enfraquecem nosso clima de identificação." Os Doze Passos e o Livro Azul já haviam sido escritos - o que mais se esperava que eles fizessem? Que novamente os reescrevessem? Permitir que o clima de identificação se diluísse e que o sentido de pertencer a A.A. se perdesse? Expulsar aquelas pessoas agonizantes para que morressem na rua? Deve ter sido uma situação extremamente complexa para A.A.
Quando A.A. finalmente estudou o problema de forma cuidadosa e tomou uma posição através de sua literatura, a solução por eles encontrada foi mais uma prova de seu bom senso e sabedoria. Prometeram seu apoio num espírito de "cooperação, mas não
afiliação". Essa solução de grande visão para uma questão tão complexa preparou o terreno para o surgimento da irmandade de Narcóticos Anônimos.
Entretanto, o problema que A.A gostaria de evitar teria de ser comunicado individualmente a cada grupo que tentasse adaptar seu programa de recuperação para dependentes químicos (adictos). Como conseguir então o clima de identificação indispensável para a rendição e a conseqüente recuperação, caso fosse permitido acolher os mais diversos tipos de dependência? Seria possível para um dependente de heroína se relacionar com facilidade com outros dependentes cujo problema fosse o álcool, maconha ou tranqüilizantes? Como seria conseguida a Unidade, que, segundo a Primeira Tradição, é fundamental para a recuperação? Nossa Irmandade (NA) herdou então um árduo dilema.
Para que se tenha idéia de como A.A. lidou com o problema, voltemos um pouco para a sua história. Uma segunda coisa sobre a qual Bill W. sempre falava e escrevia, era o que ele chamava de "gol de placa" de sua irmandade - as palavras do Terceiro e Décimo Primeiro Passos. A grande área da espiritualidade versus religião era tão complexa para eles assim como a unicidade de enfoque o era para nós. Bill costumava contar como o simples fato de acrescentar "na forma em que O concebíamos" depois da palavra "Deus", liquidou por completo com toda a controvérsia a esse respeito. Um simples quesito, que tinha potencial para dividir e destruir A.A., transformou-se num dos maiores alicerces de seu programa.
À medida que os fundadores de Narcóticos Anônimos adaptaram os Passos de A.A., chegaram também a um "gol de placa" de importância equivalente. Ao invés de adaptar o Primeiro Passo de forma lógica e natural ("Admitimos que somos impotentes perante as drogas"), eles fizeram aí uma mudança radical: Escreveram assim: "Admitimos que somos impotentes perante a nossa adicção." Existe um grande número de drogas e o uso de qualquer delas é apenas o sintoma de nossa doença. Quando os adictos se reúnem e enfocam as drogas, normalmente estão enfocando suas diferenças, pois cada um deles usa um tipo de combinação de drogas. A única coisa que todos eles tem em comum é a doença da adicção. Com aquela simples mudança na frase, foi criada a irmandade de Narcóticos Anônimos.
Nosso Primeiro Passo (NA) dá-nos um foco: nossa adicção. As palavras do Passo Um enfocam também nossa impotência perante os sintomas da doença. A frase "impotentes perante nossa adicção" engloba tanto os veteranos quanto os recém-chegados. Nossa adicção vem novamente à tona e causa descontrole de pensamentos e sentimentos sempre que descuidamos de nosso programa de recuperação. Esse processo nada tem a ver com a "droga de preferência". Estamos alerta contra a recorrência do nosso uso de droga aplicando nossos princípios espirituais antes de uma recaída. Nosso Primeiro Passo se aplica independentemente da "droga de preferência" e do tempo em que estamos limpos. Tendo esse "gol de placa" como embasamento, NA floresceu como importante organização mundial, enfocando claramente a adicção.
À medida que a comunidade de NA amadureceu através de um melhor conhecimento de seus próprios princípios (o Passo Um em particular), um fato interessante se apresentou. A perspectiva de A.A., enfocando o álcool, e a abordagem de NA, não enfocando nenhuma droga específica, não podem ser confundidas (misturadas). Quando tentamos misturá-las enfrentamos os mesmos problemas que A.A. teve conosco. Quando nossos membros se identificam como "adictos e alcoólicos", ou falam sobre "sobriedade" e viver "limpo e sóbrio", a clareza da mensagem de NA é truncada. Esse linguajar sugere a existência de duas doenças e que cada droga é diferente da outra, como se houvesse necessidade de terminologias diferenciadas toda vez que a adicção fosse discutida. À primeira vista, o fato parece de somenos importância, contudo nossa experiência mostra que o impacto da mensagem de NA é claramente atenuado por essa confusão semântica aparentemente tão sutil.
Ficou bem claro que tanto nossa compreensão quanto nossa unidade, assim como a nossa rendição "ampla, total e irrestrita" como adictos que somos, depende de um entendimento límpido e cristalino de nossos princípios mais fundamentais: somos impotentes perante uma doença que piora progressivamente mediante o uso de qualquer droga. Não importa qual fosse a nossa "droga de preferência" ao ingressarmos; qualquer droga que usarmos acionará novamente a doença. Recuperamo-nos da doença da adicção aplicando nossos Doze Passos. Nossos Passos foram escritos especialmente para transmitir claramente a mensagem, portanto, todo o resto de nossa linguagem de recuperação precisa ser tão consistente quanto eles. Não podemos misturar esses princípios fundamentais com aqueles da organização co-irmã, sem que nossa própria mensagem seja truncada.
Ambas as irmandades têm sua Sexta Tradição, para que possam conservar suas respectivas características e impedir que se afastem do seu propósito primordial. Uma irmandade de Doze Passos possui uma necessidade inerente de enfocar um único propósito, de forma a fazê-lo de um modo eficaz; cada irmandade de Doze Passos deve ser independente e não filiada a nenhuma outra atividade. A separação faz parte de nossa natureza, assim como o uso de terminologia própria, pois cada uma delas tem seu único e diferenciado propósito. O alcoolismo é o enfoque de A.A., e nós devemos respeitar o nosso próprio propósito e identificarmo-nos em nossas reuniões como adictos simplesmente, e fazer nossas partilhas de forma que a nossa mensagem seja clara.
Como irmandade, devemos nos empenhar cada vez mais em evoluir, sem nos atermos teimosamente a nenhuma radicalidade. Aqueles companheiros que estavam truncando (ainda que sem intenção) a mensagem de NA, usando termos como "sobriedade", "alcoólico," "limpo e sóbrio," "viciado em drogas" etc, poderiam contribuir bastante identificando-se claramente como adictos e passando a usar as palavras "limpo," "tempo limpo," e "recuperação", as quais não especificam nenhuma substância em particular. Todos nós podemos ajudar, citando nas reuniões apenas a nossa literatura, e evitando com isso implicações de qualquer endosso ou afiliação. Nossos princípios são auto-sustentáveis. Pelo bem de nosso desenvolvimento como irmandade e a recuperação individual de nossos membros, nossa abordagem dos problemas da adicção deve transparecer claramente em tudo o que fazemos ou falamos nas reuniões.
Membros de NA que costumavam usar esses argumentos no sentido de racionalizar e também cristalizar uma posição anti-A.A., conseguiram com isso desestabilizar companheiros veteranos e bastante ativos dentro da Irmandade. Melhor fariam eles se reavaliassem e reconsiderassem os efeitos danosos desse tipo de comportamento. Narcóticos Anônimos é uma irmandade espiritualizada. Amor, tolerância, paciência, e compreensão são essenciais na consolidação de nossos princípios.
Vamos canalizar energias em direção ao nosso desenvolvimento espiritual pessoal, através dos nossos Doze Passos. Levemos nossa mensagem de forma clara. Há muito trabalho e fazer e precisaremos muito uns dos outros para que haja eficácia. Vamos buscar o espírito de unidade de NA.
(Narcóticos Anônimos, Conselho de Curadores para Serviços Mundiais, Boletim 13 - novembro de 1985)
(VIVÊNCIA Nº 63 - Jan /Fev 2000)
Reflexão diária
20 DE JANEIRO
PARAMOS... E PERGUNTAMOS
No decorrer do dia, quando agitados ou em dúvida, fazemos uma pausa e pedimos pelo pensamento ou a ação certa.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.107 ou p.116
Hoje, humildemente, peço ao meu Poder Superior pela graça de encontrar o espaço entre meu impulso e minha ação: de deixar soprar uma brisa refrescante quando eu responderia acaloradamente; de interromper a ferocidade com a paz gentil; de aceitar o momento que permita que o julgamento se torne discernimento; de preferir o silêncio quando minha língua for impelida a atacar ou a defender.
Prometo observar toda oportunidade de voltar-me ao meu Poder Superior em busca de direção. Sei onde está este poder: ele reside dentro de mim, tão claro como um riacho das montanhas, oculto nas colinas – ele é o Recurso Interior Desconhecido.
Agradeço a meu Poder Superior por esta palavra de luz e verdade que vejo quando permito a ele dirigir minha visão.
Acredito nele hoje e espero que ele acredite em mim para fazer todo esforço para encontrar hoje o pensamento e a ação certa.
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Meditação do dia:
“Aqueles de nós que passaram muito tempo no mundo da falsa espiritualidade, eventualmente viram a infantilidade disso. Este mundo de sonhos foi substituído por um grande senso de realidade, acompanhado de uma crescente consciência do poder de Deus em nossas vidas.”
(Na Opinião do Bill, p.178)
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Daily Reflection:
JANUARY 20
"WE PAUSE . . . AND ASK"
As we go through the day we pause, when agitated or doubtful, and ask for the right thought or action.
ALCOHOLICS ANONYMOUS, p. 87
Today I humbly ask my Higher Power for the grace to find the space between my impulse and my action; to let flow a cooling breeze when I would respond with heat; to interrupt fierceness with gentle peace; to accept the moment which allows judgment to become discernment; to defer to silence when my tongue would rush to attack or defend.
I promise to watch for every opportunity to turn toward my Higher Power for guidance. I know where this power is: it resides within me, as clear as a mountain brook, hidden in the hills—it is the unsuspected Inner Resource.
I thank my Higher Power for this world of light and truth I see when I allow it to direct my vision. I trust it today and hope it trusts me to make all effort to find the right thought or action today.
É muito mais que um conjunto de Princípios…
domingo, 19 de janeiro de 2014
Acordava para beber e bebia para dormir. Dor e sofrimento.
Reflexão diária
sábado, 18 de janeiro de 2014
Até se tornar novamente: útil, digno e feliz!
VIVÊNCIA
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
A mulher e o AA - Há uma saída
Há uma saída
Reflexão diária by Alcoólicos Anônimos site oficial
A matemática da recuperação
Os valores das parcelas irão variar de individuo para individuo, mas,
o resultado final será o mesmo se estiverem em recuperação.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
No dejes que llegar a este punto!
AA
Os Três Legados de Alcoólicos Anônimos
Os Três Legados de Alcoólicos Anônimos
As principais heranças dos primeiros vinte anos de Alcoólicos Anônimos são os Legados de Recuperação, de Unidade e de Serviço. Pelo primeiro nos recuperamos do alcoolismo; pelo segundo permanecemos em unidade; pelo terceiro nossa irmandade funciona e serve seu propósito fundamental, que é o de levar a mensagem de A.A. para todos aqueles que dela precisam e a querem.
A parte seguinte deste livro se baseia em três palestras proferidas por Bill, um co-fundador, na comemoração do vigésimo aniversário de A.A. A primeira conta a história das pessoas e das correntes de influência que tornaram possível a Recuperação em A.A. A segunda mostra a experiência da qual foram concebidas as Tradições de Alcoólicos Anônimos, as tradições que hoje mantém A.A. em Unidade. A terceira conta como Alcoólicos Anônimos desenvolveu os Serviços que levam sua mensagem aos mais longínquos lugares da terra.
RECUPERAÇÃO: O PRIMEIRO LEGADO
Estamos reunidos aqui em St. Louis para comemorar o vigésimo aniversário de A.A. Viemos agradecer a Deus o fato d’Ele ter libertado muitos de nós, de nossa escravidão. Estamos aqui para expressar, aos inúmeros amigos de A.A., nossa gratidão por tudo o que eles têm feito para ajudar nesse impressionante milagre de recuperação e compartilhar com eles e com todos os outros a certeza da graça de Deus entre nós.
Perto de muitos de nós, nesta tarde, encontram-se mulheres, maridos, mães, pais, filhos e filhas daqueles que viveram a noite escura do alcoolismo conosco, aqueles que esperaram com dedicação e esperança uma manhã cheia de luz que estava para chegar. Sua fé e fidelidade finalmente foram justificadas e na verdade tornaram possível essa ocasião. Nossa gratidão é algo que nenhum de nós pode dizer em palavras, mas esperamos que todas essas pessoas queridas que nos cercam compreenderão a dimensão do agradecimento que existe dentro de nossos corações.
Desejamos render tributo especial a nossos amigos da medicina e da religião, cujos conhecimentos, fé e ajuda sem limites foram investidos na formação de nossa irmandade e em seu crescimento, através dos vinte anos transcorridos.
Também não podemos nos esquecer daqueles mensageiros de A.A., os homens e mulheres da imprensa e de todos os meios de comunicação, que têm levado a mensagem de A.A. para os alcoólicos sofredores e suas famílias. Somente Deus sabe quanta miséria e quantas mortes eles têm evitado, ao narrar a história de A.A. para o mundo.
Estamos reunidos em St. Louis ainda para um outro propósito, que é de declarar que A.A. atingiu a maioridade. Não estamos afirmando que temos finalmente nos tornado adultos! Mas estamos aqui para considerar que nossos vinte anos de experiência nos têm ensinado, o que são os Legados dessa experiência e o que são as responsabilidades em relação à preservação dessa herança muito valiosa.
Estamos aqui para rever o conhecimento que adquirimos de como nos recuperar de nossa doença, de como permanecer em unidade e de como servir na transmissão da mensagem de A.A. para todos aqueles que ainda sofrem dessa estranha e fatal doença chamada alcoolismo.
Por tradição, em Alcoólicos Anônimos não fazemos discursos. Simplesmente falamos a respeito de nossas próprias experiências e das experiências daqueles que nos rodeiam. Minha palestra não será exceção.
Em meados do verão de 1934, eu estava internado no Hospital Charles B. Towns, no Central Park West. Eu tinha estado lá antes. Eu conhecia o querido velho Dr. Silkworth. Em certa ocasião, ele pensou que eu pudesse me recuperar, mas eu continuava seriamente dependente e agora me encontrava acamado no andar superior do hospital, sabendo pela primeira vez que estava completamente sem esperança.
UNIDADE: O SEGUNDO LEGADO
Hoje, nós de A.A., estamos juntos e sabemos que vamos permanecer juntos. Estamos
em paz uns com os outros e com o mundo que nos rodeia. Por isso, muitos de nossos conflitos são resolvidos e nosso destino parece assegurado. Os problemas de ontem têm produzido as benções de hoje.
Nossa história não é uma história comum; ao contrário, é a história de como, pela Graça de Deus, uma força desconhecida tem-se levantado da grande fraqueza; de como sob ameaças de desunião e colapso, a unidade mundial e a irmandade têm sido forjadas. No curso dessa experiência, temos desenvolvido uma série de princípios tradicionais pelos quais vivemos e trabalhamos unidos, bem como nos relacionamos como uma irmandade para o mundo que nos rodeia. Esses princípios são chamados de Doze Tradições de Alcoólicos Anônimos. Elas representam a experiência extraída de nosso passado, e nos apoiamos nelas para nos manter em unidade, através dos obstáculos e perigos que o futuro nos possa trazer.
Não foi sempre assim. Nos primeiro dias, vimos que era uma coisa para alguns alcoólicos se recuperarem, mas o problema de viver e trabalhar juntos era algo mais. Por conseguinte, foi para um futuro desconhecido que olhamos pela janela da sala de estar da casa do Dr. Bob, em 1937, quando pela primeira vez percebemos que os alcoólicos poderiam ser capazes de se recuperar em grande escala. O mundo ao redor de nós, o mundo de pessoas mais normais, estava sendo destruído. Poderíamos nós, os alcoólicos recuperados, permanecer juntos? Poderíamos nós levar a mensagem de A.A.? Poderíamos nós funcionar como grupos e como um todo? Ninguém poderia dizer. Nossos amigos psiquiatras, com alguma razão começavam a nos prevenir: "Esta irmandade de alcoólicos é dinamite emocional. Seu conteúdo neurótico pode explodi-la em pedacinhos." Quando estávamos bebendo, na verdade, éramos muito explosivos. Agora que estamos sóbrios, bebedeiras secas nos farão explodir?
SERVIÇO: O TERCEIRO LEGADO
Estamos aqui reunidos para as últimas horas da comemoração do vigésimo aniversário de A.A.
Acima de nós está hasteada uma bandeira com a inscrição do novo símbolo de A.A., um círculo contendo um triângulo. O círculo simboliza A.A. no mundo inteiro, e o triângulo simboliza os Três Legados de A.A.: Recuperação, Unidade e Serviço. Dentro do nosso novo mundo maravilhoso, encontramos a libertação e nossa obsessão fatal. Talvez não seja por acaso que escolhemos esse símbolo. Os sacerdotes e os profetas da antiguidade viam o círculo contendo o triângulo como uma forma de afastar os espíritos maus; o círculo de A.A. e o triângulo de Recuperação, Unidade e Serviço, na verdade, têm significado tudo isso para nós e muito mais.
Ao nos reunirmos, em nossa primeira noite, aqui em St. Louis olhamos para a base de nosso triângulo, o Primeiro Legado de A.A. é Recuperação, onde tudo se baseia e da qual tudo depende. Durante nossa segunda noite refletimos sobre a Unidade, o Segundo Legado de A.A., e todo o seu enorme significado para nosso futuro. Agora queremos pensar acerca do terceiro lado de nosso triângulo, o Terceiro Legado de Serviço de A.A., o qual nesta hora de encerramento será passado às suas mãos para sempre. Então nosso símbolo estará completo, e possam a Recuperação, Unidade e Serviço, razão pela qual foi criada nossa Irmandade com a proteção de Deus, estar sempre sob Seu comando por tanto tempo quanto Ele queira usar essa sociedade.
O Décimo Segundo Passo de A.A., levar a mensagem, é serviço básico que nossa irmandade oferece: é o nosso principal objetivo e a razão primordial de nossa existência. A.A. é mais do que um conjunto de princípios; é uma sociedade de alcoólicos recuperados em ação. Precisamos levar a mensagem de A.A., caso contrário nós mesmos podemos cair, e aqueles a quem não chegou ainda a verdade podem morrer. Essa é a razão pela qual dizemos tão freqüentemente que ação é a palavra mágica. A ação para levar a mensagem de A.A. é, portanto o coração de nosso Terceiro Legado de Serviço.
Entretanto, alguns de nós ainda estão um pouco confusos a respeito do Terceiro Legado de A.A. Ainda perguntamos: "O que é exatamente o Terceiro legado?" "Até onde vai a ação de Serviço?"
A resposta é simples. Um serviço de A.A. é qualquer coisa que realmente nos ajude a alcançar companheiros que estão sofrendo. Como temos visto, o chamado do Décimo Segundo Passo é o maior de todos os serviços de A.A. Mas a publicidade que permite ao provável membro entrar em contato conosco, o carro no qual o transportamos, a gasolina que gastamos, as xícaras de café que lhe pagamos e todas essas ajudas foram necessárias para fazer nossa visita possível e eficiente. E isso é somente o começo. Nossos serviços envolvem locais de reuniões, cooperação com hospitais, escritório, folhetos e livros. Os serviços podem precisar de comitês, Delegados, Custódios e Conferências. Incluem pequenas contribuições voluntárias em dinheiro para que o grupo, a área e A.A. como um todo possam funcionar. Os serviços abrangem, desde a xícara de café até a Sede de Serviços Geris, para a ação nacional e internacional. A soma de todos esses serviços é o Terceiro legado de A.A. Tais serviços são absolutamente necessários para e existência e crescimento de A.A. Aspirando simplicidade, muitas vezes nos perguntamos se poderíamos eliminar alguns dos serviços atuais de A.A. Seria maravilhoso não se ter preocupações, nem políticas, nem despesas e nem responsabilidades! Mas isso é apenas um sonho acerca de simplicidade; isso, nave rdade, não seria simplicidade. Sem seus serviços essenciais, A.A. se converteria rapidamente numa anarquia disforme, confusa e irresponsável.
Colaboração: Grupo Carmo Sion de AA
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
O jovem e o AA
O Choque de Honestidade - Dr. Eduardo Mascarenhas
Colaboração: Grupo Carmo Sion de AA
" O CHOQUE DE HONESTIDADE "
Dr. Eduardo Mascarenhas
Certa vez fiz uma palestra para um grupo dos Alcoólicos Anônimos, extremamente qualificado, formado por membros bem afinados uns com os outros, revelando um já extenso trabalho prévio. Uma verdadeira orquestra sinfônica anti-alcoólica. Sendo mais preciso: não se tratava de nada anti-alcoólico, até porque os Alcoólicos Anônimos não combatem ou defendem causas. Melhor dizendo, era uma orquestra que inspirava emoções serenas e atitudes sóbrias.
Presidindo a reunião estava um rapaz simpático, desses que irradiam energias a favor e não negativas. Quando se apresentou ao grupo, disse seu nome, seu sobrenome, e declarou sua condição de alcoólatra e toxicômano. Era mais um da nova leva de "dependências cruzadas".
Na hora do debate, ergueu-se do grupo um homem negro de elegância discreta, belo e bem falante, de uns 47-50 anos. Provavelmente um típico representante do A.A. da velha guarda, um A. A. puro-sangue, sem qualquer dependência química senão do álcool. Estávamos discutindo essa região nebulosa daqueles que bebem regularmente, mas não desbragadamente, que permanecem há anos nas quatro a seis doses por dia e que, naturalmente, sem esforço não ultrapassam esse perigoso limite. Seu corpo e sua mente reagem bem a esses níveis alcoólicos e há 20 ou 30 anos não pedem mais. Pelo menos até aquele momento.
É claro que são alcoólatras, já que não podem passar sem álcool. É claro que estão numa região de perigo. Mas também é claro que os anos e as décadas passam e eles se mantêm dentro desses explosivos limites.
A discussão estava superinteressante. Eu não sabia dar respostas, mas aprendia com os depoimentos dos presentes, os quais, diga-se de passagem, entendiam empiricamente muito mais de alcoolismo do que eu. Se eu tinha experiência conceitual e teórica sobre o alcoolismo, se eu tinha experiência clínica com meus pacientes, eles tinham experiência vivida - essa matéria prima insubstituível.
A expressão "choque de honestidade" veio desse membro clássico do A.A. que, com ela, queria salientar a tendência do alcoólatra na ativa a negar sua própria condição, construindo mil argumentos e sofismas para encobrir o óbvio e que os Doze Passos representariam o inverso dessa desonestidade embriagada e embriagadora. Os Doze Passos seriam um choque de honestidade na tendência do alcoólatra a mentir para si mesmo o tempo todo.
Essa formulação me remeteu imediatamente a apaixonadas discussões na sociedade psicanalítica, em que alguns colegas definiam a psicanálise como a busca da verdade, custe o que custar, doa o que doer. Por não ter seguido esse caminho - interessante, sem dúvida - a pessoa perderia o pé de si mesmo por não enfrentar a sua realidade a cada momento, preferindo as mordomias da ilusão. De ilusão em ilusão, esses marajás da mentira acabariam por alienar-se de sua própria verdade pessoa, tornando-se cada um deles um completo estranho dentro de si mesmo.
Resultado: neurose.
Fazer psicanálise, então, seria, reverter essa tendência vida-mansista, do prazer imediato da ilusão, às custas da verdade. O princípio da realidade deve substituir o princípio do prazer. É melhor ficar vermelho um minuto do que amarelo a vida inteira. É melhor sofrer a dor da verdade do momento do que extraviar-se nos labirintos da ilusão.
Quem não estaria de acordo com tais princípios?
Contudo, em nome deles, já foram perpetradas as maiores violências, as maiores barbaridades. Em nome da autenticidade já se perpetraram as maiores grosserias e faltas de educação. Jogar "verdades" na cada dos outros não só muitas vezes se revela inútil como francamente contraproducente. Quantos casais já se agrediram até o ponto de ruptura por causa dessa sincera busca da verdade e da franqueza? Quantos pais e filhos já não se desentenderam irreversivelmente por causa dessa franqueza rude? Quantos projetos profissionais já não naufragaram por causa dessa bem-intencionada vontade de ser verdadeiro?
Mais: quantas vezes não foi exaltada a verdade como virtude apenas para se controlar, vigiar e bisbilhotar melhor a vida alheia? Qual é a verdade que se esconde por trás dessa busca da verdade? Qual é a honestidade que inspira esse choque de honestidade?
Busca da verdade, choque de honestidade como palavras de ordem são ótimas; requerem, porém, mais refinadas diferenciações.
Para que dirá o paciente sua verdade ao psicanalista? Para que este, de posse dessa verdade, a acolha como uma das manifestações legítimas possíveis do ser? Para o psicanalista, de posse dessa verdade, incitar seu paciente a descrevê-la cada vez melhor, de modo a que este venha a melhor conhecê-la e saber como realizá-la? Ou, pelo contrário, para, insidiosa e escorregadiamente, condená-la a exortar o paciente a alguma cartilha de bem viver?
Essa diferenciação é fundamental, tanto para a psicanálise quanto para os grupos anônimos. Para que um grupo anônimo, um padrinho, estará prezando o "choque de honestidade"? Para fazer a pessoa tornar-se mais radical e completamente ela mesma, ou para fazê-la querer-se tornar outra pessoa que não ela mesma? Para auxiliá-la a viabilizar seus sonhos de modo eficaz, ou para renegar sua verdade e seus sonhos, em nome de um sistema de valores cuja procedência não se conhece direito? Enfim, o "choque de honestidade" está a serviço do enquadramento ou da libertação? Atua no sentido de levar o sujeito a assumir sua própria verdade ou a induzi-lo a renegar essa verdade em função de uma moralidade consensual?
Além dessas questões - decisivas -, existe ainda a questão da verdade máxima possível para cada pessoa a cada momento. Violar cadências não é sinceridade, é estupro. O fundamental não é a verdade, é a fecundidade. Dizer se isso será verdadeiro ou não, importa menos do que dizer se isso será fecundo ou não. A habilidade, o timing, o respeito pelo tempo do outro, pela cadência alheia, também fazem parte dessa busca da verdade, desse choque de honestidade.
O ser humano não é macaco de zoológico. Não está numa jaula aberta à visitação pública de suas mais íntimas intimidades. Ele requer privacidade, o direito de não dizer tudo a ninguém, senão a sim mesmo. Não, nem a si mesmo. O choque de honestidade, a busca da verdade têm de levar em conta essa necessidade de ilusão.
Mais ainda: o que é verdade, a honestidade, a realidade, a objetividade? Será o mesmo para duas pessoas, ou até para a mesma pessoa em momentos diferentes da sua vida?
Busca da verdade, sim, choque de honestidade, sim; só que indo mais no fundo nessas idéias - força. Senão vira moralismo, catequese, narcisismo.
O Quinto Passo não pode desconsiderar essas complicações. Não é em vão que as tradições dos grupos anônimos recomendam sobriedade de opiniões: que não se radicalize em questões polêmicas e controversas.
Choque de honestidade, sim; busca da verdade, sim; mas sem perder de vista a ética suprema dos grupos anônimos: a sobriedade.
Honestidade e verdade sem sobriedade são atitudes policialescas, moralizantes, enquadradoras. Não libertam o sujeito, aprisionam-no cada vez mais. Nas honestidades" e "verdades" alheias. Dos mais fortes. Dos grandes grupos sociais que detêm os lobbies da comunicação.
Por essas e outras, não existem autoridades nos grupos anônimos. Ninguém tem opiniões autorizadas pelas leis do grupo. Ninguém pode condenar ninguém como herege ou exercer ninguém como antiCristo.
* Dr. Eduardo Mascarenhas ( Psicanalista )
Colaboração Grupo Carmo Sion de AA
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Aniversário Grupo de AA em Itapoã
AA
Proposta da programação de AA.
Reflexão diária–14 de janeiro
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Reflexões Diárias de A.A.: 13 janeiro
Grupo Carmo Sion de AA
13 DE JANEIRO
NÃO ACONTECE DA NOITE PARA O DIA
Nós não estamos curados do alcoolismo. O que realmente temos é um indulto diário dependendo da manutenção de nossa condição espiritual.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.104 ou p.113 e 114
A fantasia alcoólica mais comum parece ser: “Se eu apenas não beber, tudo ficará bem.” Desde que a névoa clareou para mim, vi – pela primeira vez – a confusão que tinha se tornado em minha vida. Tinha problemas familiares, no trabalho, financeiros e legais; estava agarrado a velhas ideias religiosas; havia aspectos do meu caráter que eu não queria ver porque eles me convenceriam facilmente que eu estava sem esperanças e me empurrariam novamente para a fuga. O Livro Grande(*)guiou-me na resolução de todos os meus problemas. Mas não aconteceu da noite para o dia – e com certeza não foi automático – sem nenhum esforço de minha parte. Preciso sempre reconhecer a compaixão de Deus e suas bênçãos, que iluminam qualquer problema que tenho de enfrentar.
(*) Alcoólicos Anônimos (o“Big Book”; também chamado: Livro Azul)
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Meditação do dia:
“Agora que estamos em A.A., sóbrios e ganhando de novo a estima de nossos amigos e companheiros de trabalho, descobrimos que ainda precisamos exercer severa vigilância sobre nós mesmos.”(Na Opinião do Bill, p.19)
Daily Reflection:
JANUARY 13
IT DOESN'T HAPPEN OVERNIGHT
We are not cured of alcoholism. What we really have is a daily reprieve contingent on the maintenance of our spiritual condition.
ALCOHOLICS ANONYMOUS, p. 85
The most common alcoholic fantasy seems to be: "If I just don't drink, everything will be all right." Once the fog cleared for me, I saw—for the first time—the mess my life had become. I had family, work, financial and legal problems; I was hung up on old religious ideas; there were sides of my character to which I was inclined to stay blind because they easily could have convinced me that I was hopeless and pushed me toward escape again. The Big Book guided me in resolving all of my problems. But it didn't happen overnight—and certainly not automatically— with no effort on my part. I need always to recognize God's mercy and blessings that shine through any problem I have to face.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Reunião do Distrito IX
AA é muito mais do que parar de beber!
Darshan 40 anos transmitindo a mensagem de AA.
O grupo Darshan de A.A ES. esta comemorando 40 anos de sua fundação. Este grupo iniciou suas atividades numa Loja Moçônica em Vitória, ES. no dia 26 de janeiro de 1974, funcionou um periodo no Centro de Saúde do Parque Moscoso, passou também no Edficio Navemar, funcionou também um período no ESL-ES, Hoje estamos Instalados Na Cidade Alta, Rua: José Marcelino, N° 175 (atrás da Catedral) Nos dias: domingo às 10 horas, as terças e sábados ás 16 horas.
Nota
Nossa comemoração será realizada no dia 26/01/2014 às 10horas.
Sejam bem vindos
A coodenação.
Na oportunidade, estamos programando uma excursão para Afonso Cláudio nos dia 1 e 2 de fevereiro no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). Reservas pelo telefone: 27 9.9927-0143 Waldomiro
sábado, 11 de janeiro de 2014
COMO FUNCIONA–Livro Azul - Capítulo 5
Capítulo 5
Raramente vimos alguém fracassar tendo seguido cuidadosamente nosso caminho. Os que não se recuperam são pessoas que não conseguem ou não querem se entregar por completo a este programa simples, em geral homens e mulheres que, por natureza, são incapazes de ser honestos consigo mesmos. Existem pessoas assim. Não é sua culpa, parecem ter nascido assim. São naturalmente incapazes de aceitar e desenvolver um modo de vida que requeira total honestidade. Suas chances são inferiores à média. Existem, também, as que sofrem de graves distúrbios mentais e emocionais, mas muitas delas se recuperam, se tiverem a capacidade de serem honestas.
Nossas histórias revelam, de uma forma geral, como costumávamos ser, o que aconteceu e como somos agora. Se você chegou à conclusão de que quer o que nós temos e deseja fazer todo o possível para obtê-lo, então está pronto para dar alguns passos.
Diante de alguns, nós recuamos. Achamos que poderíamos encontrar um modo mais fácil e mais cômodo. Mas não conseguimos. Com toda a veemência de que somos capazes, pedimos que você seja corajoso e cuidadoso, desde o início. Alguns de nós tentamos nos agarrar a nossas velhas ideias e o resultado foi nulo, até que nos rendemos incondicionalmente. Lembre-se de que estamos lidando com o álcool - traiçoeiro, desconcertante, poderoso! Sem ajuda, é demais para nós. Mas há Alguém que tem todo o poder - este Alguém é Deus. Que você possa encontrá-Lo agora!
Meias medidas de nada adiantaram. Continuamos no ponto crítico. Pedimos a Ele proteção, cuidado, em total abandono.
Eis os passos que demos, e que são sugeridos como um programa de recuperação.
1.Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
2.Viemos a acreditar que um Poder superior a nós poderia nos devolver à sanidade.
3.Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
4.Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
5.Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
6.Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
7.Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
8.Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
9.Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-Ias, ou a outrem.
10.Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11.Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar esta vontade.
12.Tendo experimentado um despertar espiritual graças a estes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
Muitos de nós exclamamos: "Mas que tarefa! Não conseguirei fazer tudo isto!" Não desanime. Nenhum de nós foi capaz de se manter absolutamente fiel a estes princípios. Não somos santos. O importante é que desejamos crescer espiritualmente. Os princípios acima descritos são guias para o progresso. Nossa meta é o progresso espiritual, e não a perfeição espiritual.
Continua…
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Reflexões Diárias de A.A.: 11 janeiro
Colaboração: Grupo Carmo Sion de AA
11 DE JANEIRO
O PASSO 100%
Somente o Primeiro Passo, onde admitimos inteiramente que somos impotentes perante o álcool, pode ser praticado com absoluta perfeição.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.60
Muito antes de conseguir alcançar a sobriedade em A.A., eu sabia, sem nenhuma dúvida que o álcool estava me matando, mas, mesmo com esse conhecimento, fui incapaz de parar de beber. Assim, quando encarei o Primeiro Passo, foi fácil admitir que me faltava força para não beber. Mas, que tinha perdido o domínio de minha vida? Nunca. Cinco meses após ter chegado em A.A. estava bebendo novamente e imaginando por quê.
Mais tarde, de volta a A.A. e sentindo a dor de minhas feridas, aprendi que o Primeiro Passo é o único que pode ser praticado 100%. e que a única maneira para praticá-lo é aceitar esse passo 100%. Desde então, já se passaram muitas 24 horas e não precisei praticar novamente o Primeiro Passo.
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Meditação do dia:
“Com respeito ao assunto das recaídas, eu não me sentiria muito desencorajado. Acho que você está sofrendo muito por causa de um sentimento de culpa desnecessário. Por qualquer razão, o Senhor traçou caminhos mais difíceis para alguns de nós, e suponho que você está palmilhando um deles. Deus não nos pede que tenhamos êxito; Ele pede que tentemos. Isso você está certamente fazendo.” (Na Opinião do Bill, p.11)
Daily Reflection:
JANUARY 11
THE 100% STEP
Only Step One, where we made the 100 percent admission we were powerless over alcohol can be practiced with absolute perfection.
TWELVE STEPS AND TWELVE TRADITIONS, p. 68
Long before I was able to obtain sobriety in A.A., I knew without a doubt that alcohol was killing me, yet even with this knowledge, I was unable to stop drinking. So, when faced with Step One, I found it easy to admit that I lacked the power to not drink. But was my life unmanageable? Never! Five months after coming into A.A., I was drinking again and wondered why.
Later on, back in A.A. and smarting from my wounds, I learned that Step One is the only Step that can be taken 100%. And that the only way to take it 100% is to take 100% of the Step. That was many twenty-four hours ago and I haven't had to take Step One again.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Seja pra você ou para quem você acha que precisa. Procure um Grupo de AA, podemos ajudar! Não deixe chegar a isto.
Reflexões Diárias de A.A.: 10 janeiro
Grupo Carmo Sion de AA
PERMANECEMOS UNIDOS
Aprendemos que precisávamos admitir, do fundo de nossos corações, que éramos alcoólicos. Este é o Primeiro Passo para a recuperação. É preciso destruir a ilusão de que somos, ou poderemos ser, como as outras pessoas.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.53 ou p.59
Procurei Alcoólicos Anônimos porque era incapaz de controlar minha maneira de beber. Foram as reclamações de minha mulher, ou talvez do delegado que me forçou a ir às reuniões de A.A., ou ainda no íntimo do meu próprio ser sentisse que não podia beber como os outros; mas não queria admitir, porque essa alternativa me aterrorizava. Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres unidos contra uma doença comum e fatal. Nossas vidas estão ligadas umas com as outras, como os sobreviventes num barco salva-vidas no mar. Se trabalharmos juntos, chegaremos salvos à praia.
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Meditação do dia:
“E foi assim: um bêbado falando com outro, porque quem estava falando precisava também da mensagem. Primeiro explanei as ideias do Dr. Silkworth sobre o alcoolismo: que ele era de fato uma doença, como o corpo desenvolvia uma obsessão, a que ele chamava de alergia e, pior ainda, como a mente e as emoções começavam a ser dominadas por uma compulsão que nos condenava a continuar bebendo até ficarmos loucos ou morrer”.
(Bill W. — cena do documentário: Bill conta sua própria história)
Daily Reflection:
JANUARY 10
UNITED WE STAND
We learned that we had to fully concede to our innermost selves that we were alcoholics. This is the first step in recovery. The delusion that we are like other people, or presently may be, has to be smashed.
ALCOHOLICS ANONYMOUS, p. 30
I came to Alcoholics Anonymous because I was no longer able to control my drinking. It was either my wife's complaining about my drinking, or maybe the sheriff forced me to go to A.A. meetings, or perhaps I knew, deep down inside, that I couldn't drink like others, but I was unwilling to admit it because the alternative terrified me. Alcoholics Anonymous is a fellowship of men and women united against a common, fatal disease. Each one of our lives is linked to every other, much like the survivors on a life raft at sea. If we all work together, we can get safely to shore